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Reportagem

Vivência e reflexão sobre arte pública

16.12.2014  |  por Teatrojornal

Foto de capa: Pedro Isaias Lucas

Após passar pelas sedes do Grupo Tá na Rua, no Rio de Janeiro, e do Grupo do Beco, em Belo Horizonte, o projeto Conexões para uma arte pública chega ao espaço do núcleo Pombas Urbanas, o Centro de Arte em Construção, em São Paulo. A articulação é da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre, compreendendo um dezembro de intercâmbios até domingo (21/12).

Os quatro grupos responsáveis por espaços artísticos que se tornaram pontos de recepção e irradiação de cultura vivenciam apresentações, workshop e seminário.

Contemplada pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC RS), a ideia da circulação é levar ao sudeste do país uma significativa amostra do trabalho artístico e pedagógico que o grupo gaúcho desenvolve há 36 anos.

Em sua passagem por cada cidade a Tribo de Atuadores apresenta o espetáculo de rua O amargo santo da purificação (no centro e em um bairro popular); a performance Onde? Ação nº 2; a demonstração técnica/desmontagem de Tânia Farias, Evocando os mortos – Poéticas da experiência; o workshop Vivência com o Ói Nóis Aqui Traveiz; a exibição do filme Viúvas – performance sobre a ausência; e uma mostra das oficinas do grupo com os exercícios cênicos Minha cabeça era uma marreta e Yerma. Todas as atividades são gratuitas.

Os grupos residentes abrem caminho para o Ói Nóis apresentando também seus trabalhos: Auto de natal, do carioca Tá na Rua; Quando eu vim para um Belo Horizonte, do mineiro Grupo do Beco; e Era uma vez um rei, do paulista Pombas Urbanas.

O seminário Conexões para uma arte pública conta com a presença do ator e diretor Amir Haddad, cofundador do Tá na Rua há 32 anos, um dos expoentes do teatro de rua no Brasil; do ator e diretor Marcelo Palmares, cofundador do Pombas Urbanas há 25 anos; do diretor Nil César, cofundador do Grupo do Beco há 19 anos; do atuador Paulo Flores, cofundador do Ói Nóis Aqui Traveiz e precursor do teatro de rua no sul do Brasil; e ainda no caso da extensão paulista do projeto, participam o diretor e dramaturgo Luiz Carlos Moreira, cofundador do grupo Engenho Teatral há 35 anos, e o ator e diretor Cleiton Pereira, cofundador do grupo Contadores de Mentira há 19 anos.

Programação em São Paulo

16/12, terça
17h – Abertura com espetáculo Era uma vez um rei, do Pombas Urbanas, na Praça da República, Campos Elíseos, região central.

17/12, quarta
12h – Performance de rua Onde? Ação nº 2, com Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, no Pátio do Colégio, região central.

20h – Desmontagem Evocando os mortos – Poéticas da experiência, com a atuadora Tânia Farias, do Ói Nóis, no Teatro Contadores de Mentiras, em Suzano (Avenida Major Pinheiro Froes, 530, Parque Maria Helena, tel. 11 99852-9968, Grande São Paulo).

18/12, quinta
17h – Espetáculo de teatro de rua O amargo santo da purificação, com Ói Nóis, na Praça da República, Campos Elíseos, região central.

20h – Mostra de oficinas do Ói Nóis, exercício cênico Minha cabeça era uma Marreta, no Centro Cultural Arte em Construção (Avenida dos Metalúrgicos, 2.100, tel. 11 2285-7758, bairro Cidade Tiradentes, zona leste).

19/12, sexta
14h – Workshop Vivência com o Ói Nóis Aqui Traveiz, no Ponto de Cultura

20h – Seminário Conexões para uma arte pública, com Amir Haddad, Paulo Flores, Marcelo Palmares, Nil César, Luiz Carlos Moreira e Cleiton Pereira, sob mediação do jornalista Valmir Santos, no Centro Cultural Arte em Construção, na Cidade Tiradentes, zona leste.

20/12, sábado
15h – Filme Viúvas – Performance sobre a ausência e bate-papo sobre o trabalho do Ói Nóis, na Companhia do Feijão (Rua Doutor Teodoro Baima, 68, República, região central, tel. 11 3259-9086).

20h – Mostra de oficinas do Ói Nóis, exercício cênico Yerma, no Centro Cultural Arte em Construção, na Cidade Tiradentes, zona leste.

21/12, domingo
17h – Espetáculo de teatro de rua O amargo santo da purificação, com o Ói Nóis, no Parque do Rodeio, no bairro Cidade Tiradentes.

Mais informações sobre a programação completa no site do Ói Nóis, aqui.

Pela equipe do site Teatrojornal - Leituras de Cena.

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