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Crítica

Eles não usam tênis naique, título do texto de Marcia Zanelatto, remete diretamente a Eles não usam black-tie, peça de Gianfrancesco Guarnieri, cuja encenação, em 1958, a cargo do diretor José Renato, permitiu a continuidade das atividades do Teatro de Arena. Leia mais

Crítica

Tragédias esquecidas

21.7.2015  |  por Daniel Schenker

Os espaços são definidos com precisão e, ao mesmo tempo, escapam a delimitações em Caranguejo overdrive e Laio & Crísipo, novas montagens d’Aquela Cia. de Teatro, que comemora dez anos de atividade, Leia mais

Crítica

Ato de desvendamento

26.6.2015  |  por Daniel Schenker

“As famílias deixam de se ver como se pudessem se desfazer, mas sabem que não podem”, observa Gabino Rodríguez, ator e responsável por Montserrat, espetáculo autobiográfico que integrou a programação do Festival Cena Brasil Internacional. Leia mais

Crítica

Texto de Rainer Werner Fassbinder, Gotas d’água sobre pedras escaldantes aponta para uma inversão de forças que não se concretiza. Na situação-base descortinada pelo dramaturgo, Leopold, homem maduro, seduz Franz, jovem de 19 anos, revelando, desde o início, sua determinação em exercer o papel de dominador dentro do relacionamento amoroso, relegando ao outro o lugar da submissão. Leia mais

Reportagem

Ocasionalmente, o público brasileiro assiste em festivais de teatro a montagens da Argentina assinadas por nomes como Mariano Pensotti (Cineastas), Rafael Spregelburd (La estupidez), Emilio Garcia Wehbi (Dolor exquisito), Daniel Veronese (La forma que se despliega, La noche canta sus canciones, Espia a una mujer que se mata, Teatro para pájaros) e Claudio Tolcachir (La omisión de la família Coleman e Tercer cuerpo, ambas da companhia Timbre 4). Tercer cuerpo, inclusive, integra a programação do Festival Dois Pontos, que está trazendo para o Rio de Janeiro uma seleção de oito espetáculos argentinos (dois deles, estreias mundiais). Leia mais

Crítica

Sucessão de acúmulos

16.3.2015  |  por Daniel Schenker

No início de E se elas fossem para Moscou?, Isabel Teixeira diz que os espectadores talvez não estejam diante de uma encenação e nem de um filme, mas de ambos. “É nesse espaço entre que a gente vai se reinventar”, diz. No entanto, esse “entre” não desponta como indefinição – no sentido de um híbrido que não se afirma nem como teatro, nem como cinema –, e sim como acúmulo. Realizado pela diretora Christiane Jatahy como um díptico – diferentes plateias assistem à montagem e ao filme resultante do registro de cada apresentação –, E se elas fossem para Moscou? acumula teatro e cinema, passado e presente, atuação diante do público e da câmera, espaço da cena e da plateia. Cabe investigar cada um desses acúmulos. Leia mais

Crítica

Atores jogam tinta preta sobre paredes brancas e transformam os borrões em desenhos que sugerem com precisão judeus ortodoxos. Em torno de óculos, pintam crianças de mãos dadas. Opus nº 7 lembra que o teatro pode ser feito com pouco, que a limitação é a grandeza dessa arte. O encenador Dmitry Krymov se vale de sua experiência nos terrenos da cenografia e da pintura, mas não de modo exibicionista. Leia mais

Crítica

O diretor Andriy Zholdak parece querer abraçar o mundo em Woyzeck, encenação do texto de Georg Büchner. Esta impressão decorre da utilização assumidamente excessiva dos recursos da teatralidade e, ao mesmo tempo, de um aparente desejo de questionar – e extrapolar – os limites do próprio teatro. Leia mais

Crítica

Num plano mais evidente, o monólogo Eu não dava praquilo, atualmente em cartaz no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil, é uma homenagem à atriz Myrian Muniz, lembrada por sua trajetória teatral: a formação na Escola de Arte Dramática, o contato com o cenógrafo Flávio Império, o acúmulo de experiências no Teatro de Arena, o ingresso na companhia de Dulcina de Moraes, a fundação do Teatro Escola Macunaíma, a direção do show Falso brilhante, da cantora Elis Regina. Entretanto, Muniz é trazida à tona como símbolo do sentido genuíno do ofício do ator, sintetizado numa passagem: “No teatro, você vê que pode fazer o outro. Quando você percebe o outro, se percebe também. Quando descobre o outro, se descobre também”. Talvez seja o momento em que mais sobressaia o comprometimento de Scapin não “só” com Muniz, mas com a sua profissão. Leia mais

Reportagem

Bruce Gomlevsky vem se destacando em meio ao panorama teatral brasileiro através da realização de espetáculos concebidos a partir de dramaturgia consistente, seja clássica ou contemporânea. Ator, Bruce também abraçou a função de diretor há alguns anos, tarefa que tem exercido dentro e fora de sua companhia, a Teatro Esplendor, fundada em 2008. Com o grupo conduziu encenações de Volta ao Lar, de Harold Pinter, O Homem Travesseiro, de Martin McDonagh, Festa de Família, de Thomas Vinterberg, Mogens Rukov e Bo Hr. Hansen, e O Funeral, de Vinterberg e Rukov. Leia mais