Sociólogo, jornalista e professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Líder da linha Estudos da Performance e Processos de Subjetivação do Grupo de Pesquisa Alteridade, Subjetividades, Estudos de Gênero e Performances nas Comunicações e Artes. Desenvolve pesquisas nas áreas de história da arte, teorias do teatro, estudos da performance, psicanálise e produção cultural. É, também, jurado dos prêmios Shell SP, Bibi Ferreira e da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
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7.9.2013 | por Ferdinando Martins
Na Argentina, o trânsito de diretores entre os circuitos comercial e independente não causa espanto. As concessões de um artista em busca de dinheiro são entendidas como um mal necessário para manter vivas as propostas experimentais e de pesquisa. Em muitos casos, essa mão dupla leva a um resultado bem sucedido. Em outros, desastroso. Leia mais
7.9.2013 | por Ferdinando Martins
Buenos Aires é a cidade com a maior concentração de psicólogos e psicanalistas no mundo: um profissional para cada 120 habitantes. Uma região ao redor da Plaza Güemes, no bairro Palermo, é conhecida como “Villa Freud”, devido à grande concentração de consultórios por lá. Há livros entre os mais vendidos, revistas especializadas em bancas de jornal e programas de televisão totalmente voltados ao tema. E não é raro encontrar nas ruas gente usando termos como “histeria”, “paranoia” e “complexo de Édipo”. E, sim, há sempre alguma peça em cartaz tratando de neuroses e obsessões. Leia mais
4.9.2013 | por Ferdinando Martins
Crise econômica, sujeira nas ruas, turismo em baixa. Buenos Aires já não está tão atraente como no passado. Mas no teatro, a cidade ainda pode se gabar da fama de capital europeia na América do Sul. A produção continua efervescente e dinâmica. Na Avenida Corrientes, reduto dos espetáculos comerciais, as filas e aglomerações são constantes nas portas dos teatros. Em Abasto e arredores, proliferam produções independentes. Leia mais
4.9.2013 | por Ferdinando Martins
Quando exibido na Suécia, em 1973, Cenas de um casamento foi considerado culpado pelo aumento do número de separações no país. O filme de Ingmar Bergman, dividido em seis capítulos, foi estrelado por Liv Ullmann e não pôde concorrer ao Oscar por ter sido transmitido integralmente na televisão. Quarenta anos depois, é difícil imaginar que algum dos 4.524 espectadores que semanalmente têm lotado o Teatro Maipo, em Buenos Aires, associem a peça aos índices de divórcio. Leia mais