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Crítica

Do mesmo modo que ser produzido e/ou estar em cartaz no Rio de Janeiro e São Paulo, hoje, beneficiam a divulgação de qualquer fato cultural comparado ao que se faz e/ou acontece, por exemplo, no Piauí, o fato de ser americano obviamente deve influenciar os críticos que consideram Edward Albee “um dos mais importantes dramaturgos do teatro moderno” ainda vivos. Os Estados Unidos são, digamos assim, a maior caixa de ressonância de notícias do mundo atual, o que obviamente ajuda a divulgar e promover sua riquíssima produção cultural. Leia mais

Crítica

Radicado em São Paulo há muitos anos, onde já foi agraciado com um Prêmio Shell pelo conjunto de sua obra teatral, Mário Bortolotto é um dos muitos artistas de diversas áreas que nasceram em Londrina (PR) e se tornaram inter/nacionalmente notáveis. Como Arrigo Barnabé, Paulo de Moraes, Domingos Pellegrini, Patrícia Selonk, Rodrigo Garcia Lopes, Itamar Assumpção (de Arapongas, cidade vizinha, mas nutrido artisticamente em Londrina), dentre outros. Leia mais

Crítica

Talvez não proceda a afirmação que a nova equipe de curadoria do FIT-BH (Cássio Pinheiro, Jefferson da Fonseca e Geraldo Peninha) não possua experiência, qualificações e boas intenções o bastante para encabeçar um evento de tal magnitude. Tudo na vida começa em algum lugar, em algum estágio. Mas parece não restar dúvidas que a edição do festival de maior relevância na cidade – em se tratando das artes cênicas – frustrou expectativas em demasia. Comparada às edições anteriores, gerou bem mais desagrados que satisfações. Leia mais

Crítica

Nem é necessário ir até Fortaleza para saber o quanto a capital cearense tornou-se um celeiro incrivelmente fértil de humoristas de tônus popular. Tantos, mas tantos profissionais assim, que muitos transbordaram do extenso mercado local dedicado ao humor para os palcos do país afora. Também prosperou por lá, sobretudo ao longo da última década, um teatro menos circunscrito ao riso. Fenômeno semelhante se registrou em outras grandes cidades nordestinas, onde jovens artistas se estabeleceram em grupos e buscaram viver do que fazem. Exemplos do Piollim, de João Pessoa; do Clowns de Shakespeare, de Natal; do Bagaceira, também de Fortaleza; e do Magiluth, de Recife. Leia mais

Crítica

Autor de indesviável biografia da cantora Carmem Miranda, de tantas minúcias quanto preciosa no resgate deste mito da canção popular, Ruy Castro acusou não haver musicais made in Brasil. Por alinharem somente canções já compostas (o que não é inteira verdade: vide os musicais de Chico Buarque de Hollanda, por exemplo) deveriam ser chamados de revistas, afirma. Seja lá musical ou revista, Cazuza – Pro dia nascer feliz, produção carioca que realizou cinco sessões bastante concorridas no Grande Teatro do Palácio das Artes, de 1ª a 4/5, é um programa e tanto. De agradar a quem basta apenas o entretenimento e a quem exige do teatro mais que um punhado de situações hilárias e/ou de nomes globais. Leia mais

Crítica

Não deve ser fácil tornar convincente uma interpretação de Maria Callas, sobretudo no teatro, onde o público avalia de perto o que o ator consegue fazer. Além disso, a soprano foi extraordinariamente fora dos padrões. Considerada a melhor cantora (segundo especialistas, acima até da italiana Renata Tebaldi) e a maior celebridade do mundo da ópera de todo o século 20, ela foi prima donna em vários sentidos: temperamental, prepotente, de frequentes ataques de estrelismo. Exibido em duas sessões no Teatro Bradesco de Belo Horizonte na semana passada, Callas retrata o poente do mito. Quando a americana descendente de gregos já não era A voz, nem atraía mais as multidões que logrou reunir durante sua longa carreira. Leia mais

Crítica

Levei uma amiga para ver um espetáculo do/no Teatro Oficina, São Paulo, pela primeira vez: tinha quase 80 anos, estava habituada a ir ao teatro em Belo Horizonte, mas basicamente a espetáculos com globais. Temi como reagiria a uma encenação de mais de quatro horas (a primeira montagem de As bacantes), em que José Celso Martinez Corrêa a elegeu na plateia para compartilhar um vinho e sentar-se nu em seu colo. Ao final, me surpreendeu ouvi-la afirmar: “Adorei, isto é que é teatro”. Leia mais

Crítica

Para quem ainda não sabe, Roland Barthes projetou importante presença na cena intelectual brasileira, sobretudo entre os anos 80 e 90. Suas considerações subsidiaram inclusive algumas montagens teatrais. Ulisses Cruz dirigiu em São Paulo, com Antonio Fagundes à frente do elenco, uma adaptação de Fragmentos de um discurso amoroso, talvez o mais lido dos muitos trabalhos que o filósofo e escritor francês pôde ver publicado ainda em vida. O livro também inspira Talvez seja amor, atração da 40a Campanha de Popularização do Teatro e da Danças, em Belo Horizonte, entre terças e quintas, às 20h30, no Teatro Sesi Holcim. Até 27/2. Leia mais