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Entrevista

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Retorna a Porto Alegre uma das companhias mais importantes do País, a paulista Cia. do Latão. Em 2013 o grupo trouxe ao Palco Giratório O patrão cordial; agora, são duas peças: O círculo de giz caucasiano (2006) e Ópera dos vivos (2010). A primeira é uma reestreia nacional – a peça não era mais apresentada desde 2008 – com elenco composto, em sua maioria, por novos atores. Nela, o público é convidado a embarcar em uma jornada de três horas pelo universo de Bertolt Brecht, grande influência da companhia. Leia mais

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Uma das maiores autoridades em Shakespeare no Brasil, tendo traduzido quase todas as suas peças exceto duas, Barbara Heliodora, 90 anos, recebeu a reportagem de Zero Hora em sua casa, no bairro Cosme Velho, no Rio. No final de 2013, a crítica teatral mais respeitada do país anunciou a aposentadoria do ofício que exercia há mais de 50 anos – os últimos 23 anos no jornal O Globo. Agora, passará a escrever críticas apenas ocasionalmente e se dedicará à tradução de textos para teatro. Nesta entrevista, ela fala sobre a recepção no Brasil da obra do grande autor inglês, que teve seus 450 anos de nascimento celebrados em 23 de abril. Leia mais

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Quatro peças de origem europeia revelam neste Festival de Teatro facetas complementares da escrita do velho mundo. De um lado, o romeno Matéi Visniec, de 58 anos, nutriu sua poesia no autoritarismo do Leste Europeu, e hoje lida com sutilezas da manipulação ideológica em bastiões da liberdade, como a França, onde mora desde os anos 1980. De outro, a italiana Letizia Russo, nascida nos anos 80, representa uma juventude que poderia folgar com a democracia – mesmo com todos os seus defeitos –, mas prefere expressar as inquietações da alma. Leia mais

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Robert Wilson não passa mais um ano sem vir ao Brasil. Desde 2012, quando o renomado diretor norte-americano iniciou uma parceria com o Sesc, São Paulo já assistiu a quatro de suas montagens. E o encenador, volta e meia, precisa vir à cidade acertar detalhes de suas novas produções. Na sexta-feira, Wilson esteve por aqui mais uma vez. Leia mais

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Amores sem limites. Pessoas capazes de transgredir todas as regras e convenções sociais para viver plenamente seus afetos. Nos espetáculos que o diretor argentino Claudio Tolcachir criou ao lado do grupo Timbre 4, os enredos são diferentes. Mas os sentimentos extremos são uma constante. “Como seria não reconhecer limites nem legais, nem morais, nem mesmo um mínimo de respeito? Tudo isso por amor”, questiona Tolcachir. “Nesta vida sem limites, os personagens experimentam um sofrimento sem-fim. Mas me parecem também vidas muito excitantes, divertidas e comoventes. Leia mais

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Em seus filmes, Quentin Tarantino convida o público a rir da violência, a deleitar-se com ela. É dessa mesma espécie de gozo perverso que se alimenta Cine monstro, espetáculo solo de Enrique Diaz.

A obra marca a terceira incursão do criador sobre o universo do autor canadense, Daniel MacIvor. Antes, vieram In on it – trabalho de 2010 que lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor direção – e, mais recentemente, A primeira vista. Leia mais

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O coordenador do Porto Alegre Em Cena, Luciano Alabarse, adianta, com exclusividade, que planeja trazer em 2014 uma versão de Hamlet dirigida pelo canadense Robert Lepage, um dos mestres do teatro contemporâneo. Lepage esteve na programação do festival em 1998, com Needles and opium. Também está nos planos uma encenação alemã de Édipo. Leia mais

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Como muitos de sua geração, que viveu em cena a modernização dos procedimentos de criação e de produção, Renato Borghi, de 76 anos, 55 deles pisando o palco ou o chão não convencional, transformou seu nome em sinônimo de teatro. Foram poucas as incursões pela televisão e cinema do cofundador do Oficina, em 1958, núcleo amador em que cravou sua veia cênica na fase profissional de 1961 a 1972. Leia mais

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Um especialista em criar polêmicas. O diretor italiano Romeo Castellucci costuma deixar um rastro de reações passionais por onde passa. Desde 1980, ele choca o mundo com suas peças. Foi assim em sua adaptação de Júlio Cesar, quando trouxe para representar o papel de Marco Antonio um ator com câncer e uma evidente traqueostomia. Manteve-se assim em Tragedia endogonidia – espetáculo que trazia um homem a cortar a própria língua para alimentar uma ninhada de gatos. Leia mais

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O pensamento articulado baliza os 21 livros publicados até o ano passado e traduzidos em várias línguas, descontadas as dezenas de ensaios e entrevistas. A presença e a palavra de Eugenio Barba, 76 anos, despertam interesse não só dos que participamos da Odin Week Festival, em agosto de 2012. Mas de qualquer estudante ou profissional das artes cênicas que passou pelo século XX ou está a bordo do século XXI.

Seu carisma combina com uma tensão permanente, um periscópio atento a cada encontro. O colete meticuloso e as sandálias franciscanas, clássicos de seu guarda-roupa, corroboram certa mística em torno da arte e das ideias semeadas desde a formação do Odin Teatret, em 1964. Leia mais