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“CPT"

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Nota

A mesa-redonda Cenografia brasileira em debate reúne o diretor Antunes Filho, os cenógrafos José de Achieta e José Dias e a diretora de arte Vera Hamburger na noite desta quarta-feira no Sesc Anchieta, em São Paulo, a partir das 19h. O diálogo é estimulado pelo livro Cenografia brasileira – Notas de um cenógrafo, de J.C. Serroni, também participante do encontro. A obra lançada há pouco pelas Edições Sesc São Paulo, de 374 páginas, pode ser adquirida na ocasião por R$ 69, já com desconto de 30%.

Desde os anos 70, áreas muito díspares têm caminhado pela atividade cenográfica. Esses novos agentes provocaram o alargamento das fronteiras da cenografia. A fragmentação gerou uma pulverização da atividade do cenógrafo, e uma consequente crise de identidade. A junção de práticas cenográficas tão diferentes com o velho e o novo leva à procura pela definição da profissão do cenógrafo, quais são os novos limites para a criação e qual seria o espaço ideal para a encenação teatral nos nossos dias. Estes, entre outros assuntos, serão abordados no debate.

O rio-pretano J.C. Serroni, criador e pesquisador

O livro de Serroni condensa conhecimento e experiências acumulados em mais de quatro décadas de ofício. A obra é focada na documentação da profissão a partir da montagem de Vestido de noiva, em 1943. O arquiteto criou cenários e figurinos para o teatro e trabalhou durante 11 anos no Núcleo de Cenografia do Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho no Sesc Consolação.

A partir de textos e imagens resultantes de ampla pesquisa, o livro traça um panorama da história da cenografia brasileira e discorre sobre épocas de raros relatos da produção, entre o início do século 20 e os dias atuais, destacando o perfil de 31 dos seus pares de profissão, entre eles Flávio Império, Luiz Carlos Mendes Ripper, Gianni Ratto e Gabriel Villela.

Serviço:
Cenografia brasileira em debate
Quando: quarta-feira, dia 26, às 19h
Onde: Teatro Anchieta – Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo, tel. 11 3234-3000).
Quanto: Grátis. Retirar ingresso na bilheteria com 1 hora de antecedência.

contracena

No final da peça Nossa cidade, do norte-americano Thornton Wilder (1897-1975), um homem já morto compartilha com uma mulher – cujo coração também parou de bater e o fluxo inconsciente da dramaturgia a faz retornar ao aniversário de 12 anos – o aprendizado de que existir é “mover-se dentro de uma nuvem de ignorância”. O texto que Antunes Filho prevê montar este ano, no marco das três décadas do Centro de Pesquisa Teatral, o CPT, possui conteúdos e estruturas correlacionados à essencialidade que o criador defende para o trabalho de ator e a cena que o envolve. “O ator tem que ser também um intelectual”, diz. A obra inspira o diretor a criticar a ascendência da cultura de massa no país e, enquanto cidadão, a perceber com ceticismo o crescimento econômico para o qual sobra “orgia” e falta realidade. Leia mais

contracena

 

policarpo3externacontracenaCrítica de Policarpo Quaresma

 

O diretor Antunes Filho mostra-se tão liberto como condicionado a seu modo de fazer teatro. O paradoxo é a sua competência. Vemos o exímio compositor de cenas corais, capaz de realçar o talento de uma atriz ou de um ator. Esses mesmos pilares estetas deixam no ar uma segurança incômoda se colocados em perspectiva com voos mais arriscados nas proposições formais dos últimos trabalhos.

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