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“Festival de Teatro de Curitiba"

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“Festival de Teatro de Curitiba"

Crítica

Esta 23ª edição do Festival de Curitiba pertenceu a Shakespeare. As montagens estrangeiras de Otelo e A violação de Lucrécia apresentaram o melhor que o teatro pode dar, que é o encantamento pela voz e corpo dos atores em meio a outros elementos cênicos. Foi gratificante ver o preparo do grupo chileno Viajeinmóvil, que manipula manequins para recontar a tragédia do Mouro de Veneza, e da dupla Camille O´Sullivan (vocal/narração) e Feargal Murray (piano), que acrescentou sua poesia ao poema erótico do bardo. Leia mais

Reportagem

Para jornalistas de fora da cidade que acompanham há tempos o Festival de Curitiba, o evento deste ano trouxe um estranho esvaziamento. Apesar de a organização ter registrado a presença de 230 mil espectadores no total, o grande número de espetáculos na mostra principal (eram 34, mais 4 de rua) causou divisão na plateia – dessa vez não foram tantas as atrações com ingressos esgotados e sempre havia poltronas vagas nas apresentações. Leia mais

Crítica

Foram dias agitados na capital paranaense, uma vez que a 23ª edição do Festival de Teatro de Curitiba terminou ontem. A programação da Mostra oficial incluiu 34 espetáculos, sendo sete estreias nacionais e quatro de grupos estrangeiros. A mostra paralela, Fringe, teve cerca de 400 atrações com três mil artistas. Leia mais

Crítica

Se você tivesse que assistir a apenas um espetáculo internacional do Festival de Curitiba, teria que ser esse. Foi com essa divulgação que The rape of Lucrece [A violação de Lucrécia] chegou à capital paranaense para sessões na sexta e neste sábado, no Teatro da Reitoria da UFPR. O trabalho da cantora e atriz Camille O’Sullivan e do pianista Feargal Murray é produzido pela prestigiada Royal Shakespeare Company. A espera era justificada pelas críticas positivas que o trabalho dirigido por Elizabeth Freestone obteve no Festival de Edimburgo, em 2012. Leia mais

Crítica

A apresentação de The rape of Lucrece (A violação de Lucrécia) na sexta-feira à noite no Teatro da Reitoria trouxe a oportunidade de conhecer mais da incrível capacidade de construção de personagens de Shakespeare. Ainda há ingressos para a sessão deste sábado, às 21 horas. Leia mais

Reportagem

Olhar para a história não quer dizer, necessariamente, revisitar o passado. Em Rózà, está traçada uma investigação sobre Rosa Luxemburgo, figura revolucionária do século 19. Mas esse percurso foge do que poderia ser uma pesquisa biográfica e tenta capturar a imagem dessa militante em suas reverberações com o presente. Leia mais

Reportagem

Depois de esgotar ingressos em poucos dias na mostra principal de 2013 com Renata Sorrah em Esta criança, a curitibana Cia. Brasileira de Teatro inova neste Festival com a apresentação de um espetáculo inacabado. Nus, ferozes e antropófagos, com sessões neste sábado e domingo no Teatro do Paiol, é resultado da parceria entre o grupo dirigido por Marcio Abreu e os coletivos Jakart/Mugiscué e Centro Dramático Nacional de Limousin. Leia mais

Crítica

Transposição do longa de Ingmar Bergman, a peça Sonata de outono, que integrou a grade do Festival de Curitiba [e tem sessões no próximo fim de semana no Sesc Vila Mariana, em São Paulo], torna evidente quão essencialmente teatral era o cinema do mestre sueco. A despeito de sua fama como cineasta, Bergman se definia como um homem dos palcos. “Meu coração pertence ao teatro”, declarou pouco antes de sua morte, em 2007. Leia mais

Reportagem

O Festival de Teatro apresenta duas estreias na noite deste domingo. Sexo, drogas e rock’n’roll traz Bruno Mazzeo em seis facetas diferentes, num monólogo que promete muita verve em cena. Havia poucos ingressos disponíveis até o fechamento desta edição.

A outra é do argentino – e pop star teatral – Rafael Spregelburd. Spam é sua segunda colaboração com o cunhado, o músico Zpyce, que cria instrumentos a partir de sucata industrial. A obra, um monólogo de Spregelburd recheado com muita música, no que ele chama de “ópera falada”, procura inverter as noções do que é real ou virtual. Leia mais

Nota

Ainda com ingressos disponíveis, o espetáculo BR trans tem apresentações hoje e amanhã no Teatro Paiol (mais informações, aqui). A classificação indicativa para maiores de 16 anos se justifica: a peça partiu de depoimentos reais colhidos pelo ator Silvero Pereira junto a travestis de Porto Alegre e Fortaleza. O conteúdo “barra pesada” relatado a ele em espaços como ruas e cabarés resultou no que o artista chama de “espetáculo antropológico autofágico esquizofrênico”. “Esse é o teatro da minha inquietação”, contou o artista à Gazeta do Povo.

O performer Silvero Pereira, de Fortaleza

.:. Publicado originalmente na Gazeta do Povo, Caderno G, p. 6, em 29/3/2014.