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“Gabriel Villela"

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Artigo

Todos nós, em algum momento da vida, já despertamos depois de um cochilo e, ao olhar através da janela, a paisagem do lado de fora aparecia pregando uma peça aos nossos sentidos: aquele céu alaranjado estampado no horizonte seria o crepúsculo ou a aurora? Estaríamos nós diante do dia em seu amanhecer ou, ao contrário, testemunhas de um cenário de fim de tarde? Essa sensação de confusão dura pouco, é verdade, alguns segundos bastam para colocar a cabeça nos eixos e voltarmos à certeza de que os ponteiros do relógio estão novamente sob nosso comando.

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Reportagem

Para além da pandemia, conjecturou a atriz e dramaturga, existe uma situação extremamente instável na maneira como os artistas sobrevivem ao longo da história do Brasil. Grace Passô falou durante a mesa virtual que abordou as “Novas teatralidades e estratégias para a existência do teatro”. Afinal, a quem as artes vivas se destinam e quem detém os meios para fazê-las, seguiu problematizando. Ato contínuo, lançou a pergunta-ensaio que pode ser considerada determinante para um balanço do que foi dito e pensado durante o Seminário CPT 2020, realizado nas manhãs dos três primeiros dias de setembro, no marco das atividades de relançamento do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc SP. Grace indagou: “Os legados são delegados a quem?”.

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Encontro com Espectadores

Quarenta anos após a estreia da primeira montagem de Vem buscar-me que ainda sou teu (1979), tragicomédia musical em quatro partes e 21 cenas, como a definiu Carlos Alberto Soffredini (1939-2001), novas gerações entraram em contato com o texto por meio de sua filha, Renata Soffredini, que dirigiu o espetáculo em 2019. Ela e a atriz protagonista Bete Dorgam conversaram com a jornalista e crítica Maria Eugênia de Menezes e com a plateia do Encontro com Espectadores acerca da obra centrada na arte do circo-teatro.

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Crítica

Nem em Estado de sítio, que estreou onze dias após a eleição do 38º presidente da República do Brasil, em 2018, o diretor Gabriel Villela tinha se permitido tocar a chapa quente da realidade como o faz desbragadamente em Auto da Compadecida.

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Crítica

O santista Carlos Alberto Soffredini (1939-2001) parecia bastante consciente ao confrontar a matéria da desilusão na tragicomédia Vem buscar-me que ainda sou teu. Ele já antecipava: “Este trabalho é o resultado de um contato sincero com o artista ambulante. Fui lá procurando a essência da linguagem teatral brasileira. E encontrei pessoas. Procurando as ideias, encontrei a vida. Não dedico esta peça a eles porque eles jamais a lerão. E, se a lessem, não se interessariam por montá-la. E eles sabem o que fazem”.

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Reportagem

Pródigo no registro e narrativa de sua história, sobretudo nas últimas duas décadas, o Grupo Galpão vem da Belo Horizonte natal para protagonizar em São Paulo, no Itaú Cultural, na noite de quinta-feira, 30, o lançamento de uma coleção de livros com dez volumes, outros dois livros avulsos, um box duplo de DVD e um CD, além de promover a exibição do trecho de um documentário que produziu. A concentração de fôlego é paradigmática do pensamento, da prática e do desejo de compartilhar 32 anos de memória. Razão para celebrar ainda os 17 anos de seu braço para ações culturais e artísticas, o Centro Cultural Galpão Cine Horto, localizado na mesma rua da sede do grupo, a Pitangui, no Horto, bairro da zona leste na capital mineira. Leia mais

The rape of Lucrece, Royal Shakespeare Company

Reportagem

O crescimento da participação internacional e a intenção de homenagear os 450 anos de nascimento de William Shakespeare devem marcar a programação do próximo Festival de Curitiba, que ocorre de 26 de março a 4 de abril. Leia mais

Reportagem

Há mentiras que se tornam verdade. A tal ponto que passa a importar pouco que tenham acontecido ou não. Ao escrever Mozart e Salieri, o russo Aleksander Pushkin tratava da relação entre os dois compositores, instaurando entre eles uma mortal rivalidade. Nos anos 80, quando Peter Shaffer lançou a peça Amadeus, que posteriormente inspiraria o filme premiado de Milos Forman, a disputa entre os dois artistas voltou à berlinda. Leia mais

Reportagem

Depois da tempestade, parecia ser o prenúncio da paz. Os últimos dois anos não foram fáceis para o Grupo Galpão. Às portas dos 30 anos de carreira, seus atores resolveram se lançar à ficção realista de Anton Chekhov. Foram atrás de um especialista russo no escritor para dirigi-los. Buscaram e testaram linguagens com as quais tinham pouca familiaridade. “É uma inquietação sem fim”, comenta o ator Eduardo Moreira. “Estamos sempre atrás de desafios e riscos.” Leia mais

Reportagem

O anglicismo no nome artístico de Ron Daniels condiz com os cerca de 30 espetáculos de Shakespeare em seu currículo. Fluminense de Niterói, Ronald Gomes Daniel vive fora do Brasil há 48 anos. Na Inglaterra, o então jovem ator foi logo alçado a diretor, ofício maturado em quase três décadas de trabalhos junto à Royal Shakespeare Company, uma das mais prestigiadas do Reino Unido. Em 1997, ele se mudou para os EUA, onde esteve associado por anos à companhia American Repertory Theatre. Atualmente, como profissional freelancer, tem peças e óperas na agenda até 2014. Leia mais