Menu

Publicações com a tag:

“Grace Passô"

Publicações com a tag:

“Grace Passô"

Artigo

Duas cenas curtas balizam a identidade artística do grupo espanca! construída ao longo de sua primeira década.

Em 2004, Por Elise, título homônimo do espetáculo desdobrado no ano seguinte, surpreende e encanta pela exposição de um sistema cênico aparentemente simples ancorado em requintada elaboração das escritas de texto, de cena e de atuação. Essa rara conjunção, almejada por todo criador atilado, finca raízes sob as mãos e pensamentos de moças e rapazes que, intuímos, não pactuam de largada a ambição de revolucionar a morfologia do teatro. Antes, jogam abertamente com os rastros existenciais, as inspirações artísticas embrionárias de suas escolas livres ou formais e a sincronia de época com outros pares inclinados à pesquisa permanente na capital mineira ou alhures. Condensação estilística e moldura poética inatas fixam a inquietação como princípio. Leia mais

Crítica

A tarefa da crítica no teatro costuma ser empobrecida quando toma o texto em si como plataforma. A arte de nosso tempo é lida pelo texto da encenação, a totalidade da dança dos corpos e demais signos em cena. Na dramaturgia de Grace Passô, e particularmente em Congresso internacional do medo (2008), peça da safra colaborativa com o Grupo Espanca! e escalada para a 9ª Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, a matéria da palavra converte-se ela mesma em fulcro. Impossível mergulhar no oceano simbólico sem ser capturado pelos estalos verbais ou pelas “correspondências sensíveis” de que falava Baudelaire. A natureza da tradução, ofício deveras literário, ganha status de forma e conteúdo nesse espetáculo de poderes encantatórios (a transubstanciação está lá) pelas ideias e imagens que instaura. Leia mais

Crítica

O público carioca está tendo a oportunidade de entrar em contato com a dramaturgia do inglês Mike Bartlett por meio de duas montagens, Cock – Briga de galo, em cartaz no Teatro Poeira, e Contrações, em temporada no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil. A partir desses dois textos, dados gerais, tanto no âmbito estrutural quanto no temático, sobressaem logo de início: na primeira esfera, a tendência a priorizar frases curtas e poucos personagens; na segunda, o destaque ao aumento da pressão sobre um personagem, que faz com que a ação evolua rumo a um clímax. Leia mais

Nota

A partir de hoje, o Grupo Teatro Invertido apresenta seu trabalho mais recente, Os ancestrais, em temporada de duas semanas na Caixa Cultural São Paulo. Em abril de 2013, dois meses após a estreia na sede do núcleo, em Belo Horizonte, a peça escrita e dirigida por Grace Passô (ex-grupo Espanca!) teve sessão única na cidade dentro da programação da 8ª Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, organizada pela Cooperativa Paulista de Teatro. Leia mais

Reportagem

A escolha do Brasil como convidado de honra para o Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá é mais que uma homenagem localizada. Primeiro vizinho sul-americano a receber tal lugar de destaque dentro do evento internacional, o País vive um momento de frutífera produção na área e assume uma postura mais agressiva no que diz respeito à conquista de mercados para as artes cênicas. Leia mais

Reportagem

Considerado o maior das Américas e um dos maiores do mundo, o Festival Ibero-americano de Bogotá abre nesta sexta, 4, sua edição 2014 com um convidado especial. O Brasil será o país homenageado do evento, que prossegue até o dia 20. Leia mais

Reportagem

O quarto espetáculo do Grupo 3 de Teatro constitui prato cheio para os criadores habituados a transformar tudo em ação: a palavra, o gesto, o espaço, a luz, a sonoridade e tudo mais que estimule o jogo de cena. Desde o ventre de seu nome, Contrações, a peça do inglês Mike Bartlett já sinaliza as potencialidades físicas e faladas. Os diálogos enxutos, a codependência de quem comanda e é comandado, o rumor do assédio moral e a circunscrição de um ambiente corporativo são algumas das possibilidades formais e temáticas operadas pela diretora Grace Passô e pelas atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes. Leia mais

Crítica

O 14ª Festival de Cenas Curtas, cuja principal etapa terminou na noite de domingo e desdobra-se até o próximo fim de semana, proporcionou a quatro grupos convidados criar obras de até 15 minutos dentro do espírito do teatro de pesquisa que pauta as respectivas trajetórias, bem como os 15 anos do encontro organizado pelo centro cultural Galpão Cine Horto. São eles o Armazém Companhia de Teatro, 26 anos, do Rio; o grupo Clowns de Shakespeare, 20 anos, de Natal; a Companhia Brasileira de Teatro, 14 anos, de Curitiba; e o Grupo Espanca!, 9 anos, de Belo Horizonte, a cidade-sede do encontro. Leia mais

Artigo

Artigo concebido para o programa da Mostra de Repertório Grupo 3 de Teatro, que acontece de 3/9 a 6/10 no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, apresentando A serpenteO continente negro e O amor e outros estranhos rumores – 3 histórias de Murilo Rubião.

*

Assim como o drama é movido a conflitos nas ações, estados e efeitos que emenda, o seu resultado também depende da tensão vital entre cena e espectador. Pororoca de ruídos essenciais para que a obra diga a que veio, instaurando sentidos e ressignificações. Leia mais

Crítica

A condição do artista, sobretudo a do artista brasileiro que se conhece de causa, ziguezagueia da primeira à última cena em Os bem intencionados (2012). Jogo de cintura natural à linha de tempo de convivência por décadas equilibrando-se no ofício dos tablados, galpões e praças.

O Lume Teatro evita a autorreverência ou a expiação a essa altura dos 28 anos. Prefere cortar a carne da memória e fazer troça de si. Bom humor rimando com a instância do ator, régua absoluta em tudo que o grupo de Campinas cria. Leia mais