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Publicações com a tag:

“Greice Barros"

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“Greice Barros"

Reportagem

Numa das sessões de um espetáculo que saiu de cartaz no último domingo, três pessoas que ocupavam uma das primeiras fileiras se levantaram nos primeiros dez minutos da peça e foram embora. Sem entrar no mérito dos bons modos no teatro – no cinema, os atores não enxergam quem sai no meio do filme –, o episódio faz pensar sobre o que leva alguém a gostar ou desgostar de uma montagem. Leia mais

Nota

Cidade-sede do mais significativo festival nacional de teatro no país, há 22 anos, Curitiba abriga nesta semana iniciativa dedicada a pensar o lado estruturante das artes cênicas: a produção, vértice da relação entre criadores e espectadores, e a cultura, condicionante social e político para que a arte aflore sem rédeas. Leia mais

Crítica

Um casal em choque com o desaparecimento da filha elabora, sob forte tensão, narrativas que ocupem o lugar agora ausente. Obscura fuga da menina apertando sobre o peito um lenço de renda, espetáculo da CiaSenhas em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas até 16 de março, apresenta uma intensa relação entre esses dois personagens, talvez num dos vínculos mais fortes já vistos em nossos palcos. Leia mais

Reportagem

A CiaSenhas estreia nesta quinta a peça mais realista de seus 15 anos de vida. Mas é um realismo estranho, como condiz com a companhia experimental e o dramaturgo de Obscura fuga da menina apertando sobre o peito um lenço de renda, o argentino Daniel Veronese. Leia mais

Crítica

Como dar corpo à meticulosa dramaturgia de subversões ao personagem, ao ator, ao narrador, ao diálogo, ao observador, ao título? Em Circo negro, tudo está em suspenso feito o pisar tenso do trapezista no arame de aço, sob o mar de olhos estupefatos a seus pés. Leia mais

Artigo

Cada um é a soma de signos e atos que carrega em seu mundo desde o primeiro respiro. A palavra, o gesto, o toque, o silêncio e o que as mulheres e os homens fazem deles dizem muito do indivíduo. Conforme Hannah Arendt, em A condição humana, “essa qualidade reveladora do discurso e da ação vem à tona quando as pessoas estão com outras, isto é, no simples gosto da convivência humana, e não ‘pró’ ou ‘contra’ as outras”. As personagens de Sueli Araujo não conseguem estar com ninguém nas peças aqui reunidas. Algumas tentam companhia, mas não vingam plenamente; já se bastam na luta para suportar a própria. São umbilicalmente deslocadas. Desassossegadas consigo, com o outro, com a casa, com a cidade. O anônimo, o vizinho e o consanguíneo são divisados desde a beira do fosso. Uma ponte pênsil imaginária estendida até o lado de lá regula minimamente os acenos, gritos, sussurros, risos, choros. Leia mais

Reportagem

Um dos encontros mais afetivos e efetivos em que colaborei, escrevendo críticas ou mediando rodas de reflexão junto a criadores de várias paragens do país, teve sua nona edição adiada por falta de recursos, indiferença dos gestores públicos da cultura, insensibilidade da iniciativa privada e, quem sabe, pelo alheamento da própria categoria e dos estudantes de artes cênicas se não empreenderem alguma forma de reação. Leia mais