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Publicações com a tag:

“Jorge Andrade"

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Artigo

Tudo sabe a teatro

20.12.2021  |  por Ana Marinho

Mala

Um convite para escrever sobre teatro e um medo danado. Medo de ir até ali e nem saber o que dizer. Nem sei se meu certificado de vacinação vai valer aqui em Portugal. Ir ao teatro, que antes poderia ser uma coisa simples, agora é mesmo uma viagem. O plano é sair de Coimbra logo cedo, rumo a Lisboa. Será que essas minhas duas doses de vacina, feitas na Índia, vão valer para esse trajeto?

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Artigo

Drama do endereçamento

16.6.2020  |  por Valmir Santos

Nova ação do Centro Cultural São Paulo revela mais uma face de como a arte presencial busca maneiras de se reinventar na crise humanitária da Covid-19. Treze pessoas que escrevem para teatro foram convidadas a endereçar textos curtos não para a cena, dessa vez, mas para alguém de livre escolha que também tenha praticado o ofício. A maioria dos destinatários da série 13 cartas imaginadas morreu, exceção a duas, uma delas filha da ficção.

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Reportagem

O teatro é momento de sofrimento, uma dor compartilhada.

Angélica Liddell

Por que alguém escolhe como matéria de sua arte algo que muito provavelmente provocará um sentimento agudo de horror nos receptores? Tal interrogação pode vir à mente dos (potenciais) espectadores de Hysterica passio, texto da espanhola Angélica Liddell que aborda o ressentimento provocado pela dor tão lancinante quanto socialmente invisível que é a da criança abusada e torturada pelos próprios pais. Leia mais

Crítica

No final de Protocolo, peça do português Mala Voadora, os atores Jorge Andrade e Anabela Almeida se questionam sobre a quem agradarão com aquele trabalho. Tomando as regras e etiquetas impostas pela realeza, o espetáculo é uma desconstrução para qualquer cerimônia de pompa. Faz do cômico e sarcástico a reflexão de papeis e valores – muitos deles modificados com o tempo – que, não obstante, serviu como uma luva para a abertura do Festival de Teatro de Grupo do Recife – Trema!, numa edição “rebelde”. O espetáculo foi apresentado quarta (8), no Teatro Hermilo Borba Filho. Leia mais

Resenha

Será sempre um erro de perspectiva explicar a vida de um poeta pelos seus versos. Ou vice-versa, pondera o crítico literário pernambucano Álvaro Lins (1912-1970). A premissa também vale para homens e mulheres que passam décadas apreciando determinada manifestação artística e fundem-se à mesma. Na travessia das 1.224 páginas de Amor ao teatro: Sábato Magaldi (Edições Sesc) divisamos a condição primeira do espectador indissociável da prática e do pensamento do crítico obcecado pela racionalidade em seu instrumental de análise. Leia mais

Reportagem

Se um estrangeiro examinasse o que está em cartaz em São Paulo, hoje, teria a impressão de que o teatro brasileiro acabou de ser inventado. Ou, ao menos, de que tudo o que se havia produzido antes não tem o menor interesse. A exceção de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos – regularmente revisitados – o que se encontra nos palcos são criações de autores contemporâneos. Leia mais

Entrevista

Uma das maiores autoridades em Shakespeare no Brasil, tendo traduzido quase todas as suas peças exceto duas, Barbara Heliodora, 90 anos, recebeu a reportagem de Zero Hora em sua casa, no bairro Cosme Velho, no Rio. No final de 2013, a crítica teatral mais respeitada do país anunciou a aposentadoria do ofício que exercia há mais de 50 anos – os últimos 23 anos no jornal O Globo. Agora, passará a escrever críticas apenas ocasionalmente e se dedicará à tradução de textos para teatro. Nesta entrevista, ela fala sobre a recepção no Brasil da obra do grande autor inglês, que teve seus 450 anos de nascimento celebrados em 23 de abril. Leia mais

Nota

A geração que em 1968 realizou a 1ª Feira Paulista de Opinião sob forte repressão da ditadura militar reencontra coletivos de diferentes idades na 2ª Feira Paulista de Opinião ou 1ª Feira Antropofágica de Opinião, em referência ao encontro dirigido por Augusto Boal. A iniciativa é da Companhia Antropofágica, que propõe a mesma questão da época aos artistas engajados de todos os quadrantes: “O que pensa você do Brasil de hoje?”. Leia mais

Reportagem

Quando o telefone tocou, Nathalia Timberg precisou de algum tempo para responder. Do outro lado da linha, o diretor Roberto Alvim, da cia. Club Noir, fazia-lhe uma proposta para encenar Samuel Beckett. Seria sua primeira incursão pela obra do autor irlandês em seus 60 anos de carreira. Antes de dizer o que acha, ela espera. Pausa. Leva três segundos em silêncio. E só então aceita. Não como quem decide. Mas como se cedesse a um chamado: “Ah, mas aí fica muito tentador…”, disse. Leia mais

Artigo

Leia a seguir prefácio do livro Zé – Peça em um ato,  de Fernando Marques. Professor do Departamento de Artes Cênicas da UnB, o jornalista, escritor e compositor adapta em verso e canções a peça Woyzeck, de Georg Büchner. A segunda edição teve o texto revisto e surge dez anos depois pelas mãos da É Realizações Editora, dentro da coleção Autores Nacionais. Mais informações deste lançamento, do texto de quarta capa assinado pela pesquisadora e professora da USP Maria Sílvia Betti e do ensaio adicional de Marques em que comenta a curta e esmerada obra do escritor alemão, aqui. Leia mais