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“Lei de Fomento"

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“Lei de Fomento"

Reportagem

O Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo foi implantado há 22 anos. Pela primeira vez na capital paulista, e possivelmente no país, vigora, na forma de lei, uma política pública aprovada por câmara municipal e executada por prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, “com o objetivo de apoiar a manutenção e criação de projetos de trabalho continuado de pesquisa e produção teatral visando o desenvolvimento do teatro e o melhor acesso da população ao mesmo”.

Um balanço da Lei 13.279, de 8 de janeiro de 2002, porém, ecoa desvirtuamentos por entidades de caráter representativo na indicação de pessoas para as comissões julgadoras e acenos autocríticos por parte de núcleos artísticos, produtores e testemunhos do movimento Arte contra a Barbárie, cujas reuniões no final dos anos 1990, em espaços teatrais, foram propulsoras da elaboração do projeto de lei e do poder de convencimento na articulação junto a vereadores.

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Entrevista

A 5ª edição do Glossário de termos e expressões para uso no Exército, de 2018, traz duas menções à arte milenar do teatro, não necessariamente honrosas. A primeira delas define “teatro de guerra” como “Espaço geográfico, terrestre, marítimo, aeroespacial e cibernético que seja ou possa ser diretamente envolvido nas operações militares de uma guerra”. Já o verbete “teatro de operações” é compreendido, por extensão, como a “condução de operações militares de grande vulto, para o cumprimento de determinada missão e para o consequente apoio logístico”. Na portaria anterior, de 2009, o Ministério da Defesa, o Exército Brasileiro e o Estado-Maior do Exército, organizadores desse manual de campanha, ainda não haviam acolhido em suas concepções, conceitos operativos e táticas o entendimento da cibernética, ciência que, diz o dicionário Houaiss, “tem por objeto o estudo comparativo dos sistemas e mecanismos de controle automático, regulação e comunicação nos seres vivos e nas máquinas”. Esses jargões invasores do campo das artes da cena poderiam ser a ponta do iceberg da empreitada do Tablado de Arruar, grupo de São Paulo que chega aos 20 anos disposto a decodificar o que está em jogo na subserviência das Forças Armadas ao bolsonarismo, ou vice-versa.

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Crítica

Em seus intentos artísticos, políticos e reflexivos, a Mostra Internacional de Teatro, a MITsp, honrou os marcos lançados em sua primeira jornada de 11 dias e 11 espetáculos encerrada ontem. Restabeleceu o lugar de um evento desse porte na agenda cultural da cidade, fora da escala da indústria do entretenimento (em analogia ao Festival Internacional de Artes Cênicas, de Ruth Escobar, que cumpriu nove edições entre 1974 e 1999). Incitou o interesse do espectador pelo teatro de pesquisa. Sublinhou a mediação crítica em todos os quadrantes, por um espectador ativo. E abriu-se aos estudantes e docentes de artes cênicas na graduação e na pós, inclusive vindos de outras praças. Leia mais

Artigo

Faz 40 anos que a cidade de São Paulo abriga, com intermitência, encontros internacionais de teatro na acepção moderna que esses certames adquiriram no mapa-múndi após a Segunda Guerra (1939-1945). Vide os dois festivais estabelecidos em 1947 e tão paradigmáticos como diversos em seus formatos: o de Avignon, na França, e o de Edimburgo, na Escócia. Popularizar a arte teatral, interagir com outras manifestações-irmãs como a dança, a ópera, a música e as artes plásticas e abrir-se à cultura de outros países e continentes são algumas das premissas instigadoras. As mesmas que, em certa medida, moveram a atriz e empresária Ruth Escobar a promover, em 1974, o pioneiro Festival Internacional de Teatro em São Paulo, dois anos após Paris fixar o seu no calendário cultural, o Festival de Outono. Eram incomensuráveis os desafios de Escobar no país subdesenvolvido, de “terceiro mundo” e às voltas com o décimo aniversário da ditadura militar. Leia mais

Nota

Criadores da Cia. São Jorge de Variedades, da Cia. Teatro Documentário e do Grupo Bolinho vão à Galeria Olido na segunda-feira (24) para participar do projeto Diálogos Teatrais: O Fomento Compartilha. A Secretaria Municipal de Cultura, anfitriã, entende a série como desdobramento do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, implantado há quase 12 anos por meio da Lei 13.279 (24 editais lançados até agora). A ideia é reunir núcleos com intersecções em suas pesquisas contempladas e refletir sobre os respectivos processos. Leia mais

Artigo

O texto a seguir foi publicado originalmente na revista eletrônica Questão de Crítica, sob o título Instabilidades na recepção crítica ao teatro de pesquisa. E consolidado a partir da palestra de abertura do 2º Encontro Questão de Crítica ocorrido no Rio de Janeiro em março de 2013. A imagem que o ilustra é uma cena da obra Origem destino (2013), da Companhia Auto-Retrato, que propõe ficção em deslocamento pela cidade de São Paulo entre a Praça da Sé, no centro, e o bairro de Santo Amaro, na zona sul. Leia mais