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“Luís Alberto de Abreu"

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“Luís Alberto de Abreu"

Reportagem

“Um amontoado de perguntas”. Foi assim que Francisco Medeiros traduziu sua sensação por e-mail dois dias após a roda de conversa realizada no Teatro Cacilda Becker, em São Paulo. Em 25 de outubro de 2016 ele trocou ideias com as atrizes Eloisa Elena, Miriam Rinaldi e Yara de Novaes, mais o dramaturgo Alexandre Dal Farra e este jornalista a propósito das presenças, autonomias e transformações nos processos criativos que envolvem as artes da cena. À época, o diretor lidava com os ensaios de On love, do inglês Mick Gordon, que estreou em 2017, nova parceria com a Cia. Barracão Cultural, a mesma de Facas nas galinhas (2012), do escocês David Harrower.

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Encontro com Espectadores

Os atores e palhaços Fernando Sampaio e Fernando Paz juntaram-se ao público e à crítica para uma reflexão coletiva acerca de Pagliacci, espetáculo que celebrou os 20 anos da Companhia LaMínima Circo Teatro. Leia mais

Crítica

Circo, melodrama e afeto

24.3.2018  |  por Kil Abreu

Pagliacci, espetáculo que comemora os vinte anos da Cia. LaMínima, se avizinha, por força dos seus diferentes materiais, do teatro de variedades. Mas sem que com isso se perca um campo de pensamento bem delimitado, e suas questões. O projeto foi pensado pela companhia ainda na presença do saudoso Domingos Montagner, que não pôde vê-lo de pé. Leia mais

Encontro com Espectadores

Publicamos a seguir a transcrição do 5º Encontro com o Espectador ocorrido em 31 de outubro de 2016, no Ágora Teatro, em São Paulo. Focamos o espetáculo mais recente da Companhia Teatro Balagan, Cabras – cabeças que voam, cabeças que rolam. Os criadores convidados foram a diretora Maria Thaís e o dramaturgo Luís Alberto de Abreu. Outros artistas da companhia fundada em 1999 também contracenaram no diálogo. Leia mais

Crítica Militante

Toda arte nasce de inquietações possíveis às mulheres e aos homens de determinada época e a ela se dirige. Desde as eras mais remotas, tenta-se driblar essa espécie de condenação à contemporaneidade – a imersão na cultura dificulta o corte crítico – por meio de narrativas deslocadas de seu território de origem, afastamento cujo objetivo, no fim das contas, é o retorno ao tempo vivido com algum elemento de dissenso. Salvo engano, tal movimento, tanto no ponto de partida quanto no de chegada, pode ser detectado no espetáculo Cabras – cabeças que rolam, cabeças que voam, criação da Cia. Teatro Balagan, baseada na tríade guerra-festa-fé, que tem direção de Maria Thaís e texto de Luís Alberto de Abreu.

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Nota

Na noite de segunda-feira (24/11) a comissão de teatro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) definiu os indicados pela temporada do segundo semestre na cidade de São Paulo. As montagens de Preto no branco, do O homem de la Mancha, produção do Sesi SP, receberam duas indicações cada uma. A lista abaixo relaciona todos os indicados de 2014, sendo os deste semestre grafados em negrito. Às categorias aqui anotadas serão somadas as do Grande Prêmio da Crítica e a do Prêmio Especial. A votação final acontecerá na segunda-feira que vem (1º/12), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Leia mais

Crítica

Escrita por Luís Alberto de Abreu, a peça Sacra folia, apresentada nesta edição da Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, é tributária de muitas tradições e formas teatrais consagradas. Em sua composição, observamos a estrutura dos autos natalinos, o lugar do metateatro, os apelos farsecos. Além disso, talvez o mais forte vínculo que se possa perceber nessa peça lançada em 1996 é com a obra de outro grande dramaturgo brasileiro: Ariano Suassuna. Leia mais

Crítica

A mitologia grega pondera deuses com virtudes e defeitos humanos. Vide a frequência com que os baixam do Olimpo para interagir com os mortais. Numa de suas incursões como autor teatral, Woody Allen clama a Zeus, senhor do raio e do trovão, para salvar um grupo de humanos “agradecidos, mas impotentes”. Na comédia Deus (1975), do cineasta, os protagonistas são um ator e um dramaturgo pelejando para encontrar o melhor fim de uma história transcorrida na Grécia Antiga. Já a peça brasileira O livro de Jó (1995), de Luís Alberto de Abreu, sob premiada atuação de Matheus Nachtergaele no Teatro da Vertigem, a inspiração vem da passagem bíblica em que criador e criatura se confrontam. No enredo, homem fervoroso é exortado à provação acometido pelas chagas e pelo abandono da mulher, transbordando questionamentos. Leia mais