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Publicações com a tag:

“Marco Antonio Rodrigues"

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“Marco Antonio Rodrigues"

Reportagem

O texto a seguir é a transcrição editada da mesa de lançamento do livro Sobre antigas formas em novos tempos: o teatro do oprimido hoje, entre “ensaio da revolução” e técnica interativa de domesticação das vítimas (Hucitec Editora, 2022), ocorrida em 24 de agosto de 2022, no Teatro da Universidade de São Paulo, o Tusp. Na ocasião, o autor Julian Boal convidou a psicanalista e escritora Maria Rita Kehl, o diretor e professor de teatro Marco Antonio Rodrigues e o pesquisador nas áreas de teatro e história Douglas Estevam, integrante da coordenação nacional de cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Brigada Nacional Patativa do Assaré de Teatro, a reagirem a alguns dos capítulos da obra.

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Artigo

Ditirambo pela vacina

12.3.2021  |  por Valmir Santos

Em junho de 2020, coletivo de artistas independentes associados à Cooperativa Paulista de Teatro (CPT) reuniu personalidades da arte e da cultura, a partir de suas casas e celulares, para compor o curta-metragem Viver é urgente!. Um chamado à consciência crítica sobre as desigualdades sociais e a lógica do capitalismo que torna os efeitos da pandemia ainda mais perversos entre os brasileiros, somados à imoralidade do bolsonarismo e seu culto à morte. Oito meses depois, uma segunda criação, Viver é mais que urgente!, nascida sob o mesmo espírito colaborativo, incorpora médicos infectologistas, pneumologistas e sanitaristas para reafirmar, sem vaticínio, o papel da vacina neste momento da história mundial. No primeiro videoclipe, ela sequer era mencionada e o país ultrapassava 51 mil mortos em consequência do novo coronavírus. Ontem, eram 273 mil óbitos por Covid-19, e apenas 2,3% da população havia tomado a segunda dose. Especialistas estimam um teto de 60% a 70% para começar a controlar o microrganismo SARS-CoV-2 e cortar a transmissão.

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Artigo

Da sala de ensaio que coabito há décadas à experiência da escrita ensaística aqui ensejada, este artigo comparte angústias, lutas e belezas de quem ama as artes da cena e a partir delas aprendeu a cultivar o discernimento crítico da realidade.

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Crítica

Partindo da fábula bíblica da disputa entre os irmãos Caim e Abel, o espetáculo Terrenal – Pequeno Mistério ácrata, dirigido por Marco Antonio Rodrigues com texto do argentino Mauricio Kartun, oferece ao espectador o prazer de acompanhar um jogo lúdico e cômico que valoriza o contraditório como elemento intrínseco à complexidade da vida terrena – ou terrenal. Toda tentativa de simplificação da tarefa de organizar o mundo, o extermínio de oponentes entre elas, está destinada ao fracasso, é a síntese dialética que brota do embate entre Caim e Abel nessa teatralização do mito de fratricídio. Leia mais

Encontro com Espectadores

O espetáculo Solidão, do Grupo Folias D’Arte, inspirou o 6º Encontro com o Espectador, ação realizada em 28 de novembro de 2016 no Ágora Teatro, em São Paulo. Participaram do diálogo o diretor Marco Antonio Rodrigues, o dramaturgo Sérgio Roveri, os atores Ailton Graça, Suzana Aragão, Lui Seixas e Rodrigo Scarpelli, a atriz e psicanalista Cecilia Thumim Boal, do Instituto Augusto Boal, demais espectadores e os jornalistas e críticos Beth Néspoli e Valmir Santos. Segue a transcrição editada e aportada no registro de cena do fotógrafo Bob Sousa. Leia mais

Crítica Militante

Paisagem em labirinto

1.12.2016  |  por Valmir Santos

Observador atento da realidade no ato de rebelar-se contra ela, desde a primeira hora, o Grupo Folias D’Arte estabelece em Solidão um produtivo estranhamento na sua trajetória de quase duas décadas. Aqui os conflitos sociopolíticos estão submersos nas águas maternais do obscuro. Os artistas potencializam o inconsciente e vão beber direto na fonte do boom literário latino-americano das narrativas que exprimem o realismo gravitando o maravilhoso ou o mágico. Leia mais

Crítica

Estranho fruto

1.12.2016  |  por Patricia Freitas

Solidão, novo espetáculo do grupo paulistano Folias D’Arte, parece desnortear o espectador em suas inúmeras e intensas fragmentações e deslocamentos, tornando inclusive o exercício de síntese da obra algo quase que impossível. Curiosamente, é nessa esteira do impossível tornado possível – caracterizado por muitos como “realismo mágico” – que se move a materialidade cênica do espetáculo, impelida a desafiar e transpor ao palco a forma amorfa do maior romance do colombiano Gabriel García Márquez, Cem anos de solidão. Leia mais

Reportagem

Em 1931, falando ao ator norte-americano Joshua Logan, que passou oito meses sob sua orientação em Moscou, Stanislavski fustigava a canonização que já o espreitava em vida. “Nosso método nos convém porque somos russos. Aprendemos na raça, tateando, renovando as noções gastas e tentando nos aproximar o mais possível da verdade. Vocês devem fazer o mesmo. Mas do jeito de vocês, não imitando-nos. […] Você está aqui para estudar, não para copiar. Os artistas devem aprender a pensar e sentir por eles mesmos e encontrar novas formas”. Leia mais