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“Marco França"

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Artigo

Todos nós, em algum momento da vida, já despertamos depois de um cochilo e, ao olhar através da janela, a paisagem do lado de fora aparecia pregando uma peça aos nossos sentidos: aquele céu alaranjado estampado no horizonte seria o crepúsculo ou a aurora? Estaríamos nós diante do dia em seu amanhecer ou, ao contrário, testemunhas de um cenário de fim de tarde? Essa sensação de confusão dura pouco, é verdade, alguns segundos bastam para colocar a cabeça nos eixos e voltarmos à certeza de que os ponteiros do relógio estão novamente sob nosso comando.

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Encontro com Espectadores

O espetáculo As cangaceiras, guerreiras do sertão tinha reestreia marcada para 4 de abril, sábado passado, no Tuca, em São Paulo. A segunda temporada foi suspensa por causa da pandemia. A primeira aconteceu de abril a agosto de 2019, no Teatro do Sesi-SP, do Centro Cultural Fiesp, que também produziu o musical envolvendo 13 atores e outras 12 pessoas na equipe de criação sob texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena e direção musical de Fernanda Maia.

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Crítica

Árido e real é o território em que o dramaturgo pernambucano Newton Moreno colheu os fios com os quais tramou as asas das mulheres rebeladas na fábula As cangaceiras, guerreiras do sertão, dirigida por Sergio Módena. Nesse musical que subverte o papel do feminino no cangaço, o rigor da pesquisa documental constrói uma plataforma segura para que a ficção voe alto sem descuidar do arsenal pesado de contradições sociais e humanas envolvido no fenômeno do surgimento de agrupamentos nômades de sertanejos armados, em parte da região Nordeste do país, em fins do século XIX e início do XX.

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Crítica

Em São Paulo

O artigo que se segue vai correr um pouco em zigue-zague, mas garanto que não bebi nada, nem água. O propósito é o de falar sobre Roque Santeiro, comédia de Dias Gomes com direção de Débora Dubois e músicas de Zeca Baleiro, relacionando o espetáculo a seu entorno recente e, ainda, às décadas de 1960 e 1970. Esse período pródigo em musicais teve em Dias Gomes um de seus autores mais atuantes. Vamos? Leia mais

Crítica

Riscos e braços fraternos

20.12.2014  |  por Valmir Santos

Uma vez expressa com verdade, nascida da necessidade de dizer, não há como deter a voz humana. Quando censurada a boca, ela fala pelas mãos, pelos olhos, pelos poros ou por onde quer que seja. Essa percepção compõe uma das narrativas breves que o escritor Eduardo Galeano imprime em El libro de los abrazos (1989), cujas páginas e lampejos inspiram a dramaturgia do novo espetáculo do grupo Clowns de Shakespeare. Leia mais