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“Os Satyros"

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“Os Satyros"

Artigo

A liberdade de criação e a memória das artes do corpo estão sendo ameaçadas pelo puritanismo que domina as plataformas digitais e as redes sociais.

De 2006 a 2018, fiz uma imersão profunda nos processos de criação colaborativa de diversos grupos de teatro de São Paulo, que gerou mais de 20 documentários, dezenas de registros de espetáculos, uma série televisiva com oito programas de 26 minutos cada um, para o Canal Brasil, intitulada Teatro sem fronteiras; a curadoria e a mediação de um ciclo de debates e uma mostra de filmes no Itaú Cultural sobre a efervescência e a vitalidade da cena paulistana contemporânea; e ainda uma tese de doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) acerca das novas dramaturgias das companhias teatrais, criadas em processo colaborativo e que eu chamo de “dramáticas fraturadas”, fissuradas por estratégias de linguagem engendradas como uma espécie de travessia a irrupções do inesperado que costumamos chamar de “real”.

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Artigo

Em sua gênese, em 1989, a Companhia de Teatro Os Satyros emendou o espetáculo infantil Aventuras de Arlequim a dois adultos, Um Qorpo Santo dois e o antológico Sades ou noites com os professores imorais, este no ano seguinte. A trinca embrionária diz muito da identidade artística constituída em um quarto de século de inquietude e transgressão. Leia mais

Reportagem

O evento “Em busca de um teatro gay (2000-2010)” retoma programação na terça-feira, 13/1, elegendo em seu ciclo de debates o premiado espetáculo Luis Antônio – Gabriela, criação de 2011 do diretor e coautor Nelson Baskerville e da Companhia Mungunzá de Teatro. Na Casa Contemporânea, em São Paulo, Baskerville conversa com o diretor, dramaturgo, crítico e pesquisador Rodrigo Dourado, do Recife, sobre aspectos formais e temáticos da obra que evidencia a intolerância gerada pela homofobia e as agruras da floração da sexualidade em ambiente familiar determinado pela sociedade conservadora. Leia mais

Crítica

Natural que, ao longo do ano, as opiniões sobre o que houve de marcante passem a convergir em direção a um número reduzido de obras. Chegado o tempo de olhar para trás e refletir, alguns títulos chamam inevitavelmente a atenção e outros, mesmo que tenham causado impacto no momento, terminam relegados a certo esquecimento. Costuma ser assim. Mas 2014 tem algo de atípico. Ao menos na cena teatral. São raras – se não inexistentes – as unanimidades. Os debates da crítica especializada menos apaixonados. Leia mais

Nota

Na noite de segunda-feira (24/11) a comissão de teatro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) definiu os indicados pela temporada do segundo semestre na cidade de São Paulo. As montagens de Preto no branco, do O homem de la Mancha, produção do Sesi SP, receberam duas indicações cada uma. A lista abaixo relaciona todos os indicados de 2014, sendo os deste semestre grafados em negrito. Às categorias aqui anotadas serão somadas as do Grande Prêmio da Crítica e a do Prêmio Especial. A votação final acontecerá na segunda-feira que vem (1º/12), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Leia mais

Reportagem

O espectador brasileiro conhece os talentos cômicos de Hugo Possolo para as artes do circo e do teatro. Há cerca de 30 anos ele aprendeu as técnicas de palhaço no Picadeiro Circo Escola, em São Paulo. E há 23 anos estava entre os fundadores do Grupo Parlapatões, dos mais profícuos da produção teatral da cidade. Mas a face de agitador cultural ganhou outras definições nos bastidores do trabalho de encantar ou provocar as pessoas pelo riso. Possolo mostrou tino para administrar o Espaço Parlapatões, a um só tempo teatro, bar, café e sede prestes a completar oito anos de atividade na praça Franklin Roosevelt, no centro paulistano. Também abraçou a militância por políticas públicas para os artistas circenses, muitas vezes menosprezados pelas autoridades culturais. Leia mais

Reportagem

Feminino e masculino há muito deixaram de ser definições precisas de gênero. Neste ano, o Facebook atualizou as suas opções. Quem usa a rede social em inglês já pode escolher entre 50 formas distintas de se identificar: cisgênero, intersexual, transgênero. Nas escolas, as crianças também têm forçado uma discussão sobre essa questão. Em muitos casos, roupas e comportamentos não encontram mais correspondência na tradicional visão que temos de meninos e meninas. Leia mais

Reportagem

O homem que vive plugado, conectado, na estrita dependência de equipamentos e máquinas talvez não seja mais humano. Talvez seja um novo humano. Ainda carente de uma ontologia que dê conta de sua complexidade. Com o projeto E se fez a humanidade ciborgue em 7 dias, o grupo Satyros esmiúça a questão em sete diferentes espetáculos. Leia mais

Nota

Os Satyros realizam hoje (dia 21), às 18h, uma palestra sobre o processo de trabalho de sua nova empreitada, o projeto E se fez a humanidade ciborgue em 7 dias.O projeto compreende a montagem de sete espetáculos, um para cada dia da semana, e tem estreia prevista para o dia 8 de março, em comemoração aos 25 anos de fundação do grupo. Leia mais

Reportagem

Tempo de listas. Saíram os premiados em 2013 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, a APCA. A apuração aconteceu na noite de segunda-feira, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. A lista de todas as áreas estão aqui. Horas antes, à tarde, foi a vez do Prêmio Shell divulgar os indicados paulistas deste segundo semestre. Todos os correspondentes do ano no Rio e em São Paulo podem ser vistos aqui. Leia mais