17.6.2015 | por Mateus Araújo
Beiramos o caos das angústias. Pressionados pelas dúvidas, alvoroçados pelo tempo e a falta dele, desacreditados pela desigualdade e pelas desconformidades. O ceticismo está em voga. O passado – ou memória – está sendo destruído pela modernidade falida. Leia mais
11.6.2015 | por Mateus Araújo
Se hoje os motes biográficos de grandes estrelas levam muita gente aos teatros do Brasil para ver musicais, nas décadas de 1960 e 1970, os temas políticos do país imerso na ditadura fizeram surgir nos palcos uma verdadeira revolução com essa linguagem cênica. Unindo texto, música e interpretação, artistas nacionais fizeram da cena um manifesto político. Leia mais
10.6.2015 | por Mateus Araújo
O Magiluth está em crise existencial. Individualmente, a crise dos 30 anos remexe com a cabeça do elenco; e, coletivamente, a crise dos dez anos, remexe com as ideias do grupo. “Vivemos questionamentos de buscas e permanências”, conta o ator Giordano Castro. Leia mais
2.6.2015 | por Mateus Araújo
Em 18 anos, o Grupo Grial de Dança já havia enveredado por quase todos os terreiros da cultura popular nordestina. Das influências ibéricas à força e expressão dos brincantes de maracatu rural e cavalo-marinho, as manifestações das entranhas do povo brasileiro foram aos palcos revisitadas pelos passos contemporâneos da companhia pernambucana. Leia mais
18.5.2015 | por Mateus Araújo
Em nome do pai une dois olhares provocadores: bebe da tragédia edipiana e pinça contextos e conflitos da obra rodriguiana para falar da relação problemática entre pai e filho. O texto de Alcione Araújo (1945-2012) é marcado por ironias, sarcasmos e angústias. Leia mais
16.5.2015 | por Mateus Araújo
O pernambucano João Falcão fez sua versão da Ópera do malandro explorando a teatralidade dentro dos universos da malandragem e da prostituição, propostos por Chico Buarque de Holanda no texto escrito originalmente no final da década de 1970. A peça de João estreou em agosto do ano passado no Rio de Janeiro, cumpriu temporada de março até o último dia 3 de maio no Theatro Net em São Paulo e agora vai iniciar turnê pelo País. Leia mais
11.4.2015 | por Mateus Araújo
No final de Protocolo, peça do português Mala Voadora, os atores Jorge Andrade e Anabela Almeida se questionam sobre a quem agradarão com aquele trabalho. Tomando as regras e etiquetas impostas pela realeza, o espetáculo é uma desconstrução para qualquer cerimônia de pompa. Faz do cômico e sarcástico a reflexão de papeis e valores – muitos deles modificados com o tempo – que, não obstante, serviu como uma luva para a abertura do Festival de Teatro de Grupo do Recife – Trema!, numa edição “rebelde”. O espetáculo foi apresentado quarta (8), no Teatro Hermilo Borba Filho. Leia mais
8.4.2015 | por Mateus Araújo
Quando a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp), em março, levou ao palco tensões geográficas e políticas que assolam o mundo, sobretudo aquelas do Oriente Médio, o fez para discutir o tema através de estéticas e propostas cênicas particulares, com grupos de fora do Brasil (apenas uma peça era nacional). Embora com bem menos recursos e dimensão menor do que a MITsp (o festival paulista custou mais de R$ 3 milhões), começa no dia 8 de abril, no Recife, o Festival de Teatro de Grupo – Trema!, com um eixo curatorial que se propõe, de forma semelhante, a pensar os espaços, pertencimentos e ocupações que refletem no homem (recifense, sobretudo) contemporâneo. Leia mais
22.1.2015 | por Mateus Araújo
Os intercâmbios entre companhias pernambucanas com outros grupos de fora do Estado e do País têm possibilitado a criação de espetáculos de relevantes propostas cênicas, nos últimos anos. A mais recente montagem, primeira estreia do Janeiro de Grandes Espetáculos, é Pangeia, trabalho dos grupos Acaso e Limiar (Galícia) que une dança, música e teatro numa encenação extremamente contemporânea. O espetáculo, que reflete um amadurecimento da companhia pernambucana, foi encenado sábado (17) e domingo (18) no Teatro Hermilo Borba Filho. Leia mais
18.1.2015 | por Mateus Araújo
A verdade sobre os fatos pouco importa. O que é fundamental no convencimento do interlocutor é a maneira de como uma história é contada – ou, aliás, bem contada. É dessa perspectiva que parte Maldito coração, me alegra que tu sofras, monólogo da atriz Ida Celina, dirigido por Mauro Soares e encenado nos dias 15 e 16/1 no Teatro Marco Camarotti. A peça, umas das três atrações que marcaram a abertura do Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, é um apurado exercício de dramaturgia reforçado por uma interpretação precisa e humor de bom gosto, na narrativa de uma amor doloroso e engraçado. Leia mais