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“Sérgio Maggio"

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“Sérgio Maggio"

Encontro com Espectadores

Dentre as linhas de força cênica e reflexiva do espetáculo L, o musical, duas são aprofundadas: o amor entre mulheres e o gênero teatro musical. O autor, diretor e jornalista Sérgio Maggio, a atriz, poetisa, cantora e jornalista Elisa Lucinda e a atriz Luiza Guimarães conversaram com o jornalista e crítico Kil Abreu, o público e parte da equipe de criação presente na plateia despertada para as inquietudes desse trabalho do Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada (DF). Leia mais

Crítica

Mulheres fora da ordem

31.5.2018  |  por Kil Abreu

De Fassbinder a Ester Rios (ou de Ester Rios, fictícia autora de novelas, a Fassbinder), do folhetim televisivo à experiência viva do teatro, L, o musical é espetáculo que transita por muitos diferentes caminhos, arranjados em um chão comum pelo dramaturgo e diretor Sérgio Maggio. A peça trata de mulheres fora da ordem, do amor lésbico e da perspectiva trans. Leia mais

Crítica

Um dos destaques da produção teatral brasiliense em 2014 foi o show cênico musical Desbunde, com direção de Juliana Drummond e Abaetê Queiroz, que realizou sua estreia no Teatro Dulcina e fará nova temporada neste mês de janeiro. O trabalho é inspirado na história de grupos como Dzi Croquettes (RJ) e Vivencial Diversiones (PE) – este uma referência afetiva para o cineasta Hilton Lacerda na criação de Tatuagem, de 2013, assim como aquele foi retratado no documentário de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, de 2009. Ambos imprimiram na década de 1970 a marca da irreverência, da crítica e da ousadia em seus números artísticos, incomodando a moral e os bons costumes, além (e também por isso) da polícia. Os atores de Desbunde destilam, por cerca de duas horas, entre purpurinas, canções, danças e palavrões, o seu libelo contra a opressão do corpo e da mente diante de uma plateia acalorada que responde e se envolve a cada provocação. Leia mais

Crítica

Virá que eles viram

30.5.2014  |  por Fernando Marques

Ultrapassei algumas dificuldades para chegar ao Teatro II, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, dia desses, uma sexta-feira. Minha culpa, minha máxima culpa. Naquela sala está em cartaz, até o próximo domingo, o espetáculo Extraordinário, com o qual o Teatro do Concreto comemora seus dez anos de atividades. O texto é de Vinícius Souza e a direção, de Francis Wilker. Leia mais

Crítica

O público desce a escada do Teatro Pequeno Ato, antigo Ivo 60, na região central de São Paulo, e Andrei (Jones de Abreu) recebe as pessoas como se fossem seus convidados. Nessa cena inicial da peça Eros impuro, de Sérgio Maggio, ele é um artista plástico esperando um garoto de programa que será modelo para sua pintura. No caso, a própria plateia faz as vezes de objeto a ser retratado. Esse procedimento lembra outros, de artistas que colocaram o espectador como parte da obra. É o caso do espanhol Diego Velázquez com o quadros Las meninas (1656),  do holandês Rembrant com O sindicato dos alfaiates (1662) ou do francês Claude Manet em Um bar no folies-Bergère (1882). Leia mais