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“Viúvas – Performance sobre a ausência"

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“Viúvas – Performance sobre a ausência"

Artigo

Uma ilha cercada pelas águas do lago Guaíba, na Grande Porto Alegre, e um apartamento térreo na região da Avenida Paulista, em São Paulo, foram escolhidos como territórios poéticos de espetáculos em que a arte problematiza a experiência de confinamento. Exibidos em vídeo no Palco Virtual, novo espaço dentro da programação online do Itaú Cultural, as obras têm seus efeitos amplificados à luz da quarentena. Afinal, quais figurações possíveis ao corpo, à violência, à dor e à morte nos dias de hoje? Acrescente-se mais um caminho, o do medo, extraído de um conto milenar que se passa numa casa na floresta, e o quadro desenhado torna-se ainda mais sugestivo à reflexão.

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Galeria

No espetáculo da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, a fotografia capturada “em percurso” pode apresentar uma inversão de papéis entre espectador e cena, entre sujeito e objeto, fotógrafo e fotografado. Todos podem ver e ser vistos. Assim, nos vemos representados (e representando) o espírito coletivo da luta feminina sobre as estruturas sociais arbitrárias e coercitivas. As imagens correspondem à sessão realizada em setembro de 2016 na Fortaleza da Barra, em Santos, no âmbito do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas. Leia mais

Crítica Militante

Uma passagem do livro O inconsciente político (1981), do pensador norte-americano Fredric Jameson, parece concentrar o mote de Viúvas – performance sobre a ausência, encenação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz no contexto do Mirada, em Santos: Leia mais

Viúvas - Performance sobre a ausência, Ói Nóis Aqui Traveiz

Artigo

Quando os mitos e os rituais encontram-se sedimentados como ato criativo numa biografia de 35 anos, seu criador também é convertido, simbolicamente, em fonte primordial de outros mitos e rituais transmitidos às gerações de artistas e de públicos com os quais conviveu. Ou seja, gera uma tradição. Em sua antológica fricção poética com a realidade, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz sorveu a origem do mundo, palmilhou a natureza dos céus aos baixios, esculpiu em cena deuses, homens e heróis em suas falências e potências. E sublinhou injustiças, algumas ainda estanques, que por si mesmas ficariam emolduradas no histórico cultural não fosse disposição permanente do grupo para fazer valer seu projeto estético. Leia mais