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Reportagem

A arte de indagar-se por Francisco Medeiros

22.10.2019  |  por Valmir Santos

Foto de capa: Humberto Araujo

“Um amontoado de perguntas”. Foi assim que Francisco Medeiros traduziu sua sensação por e-mail dois dias após a roda de conversa realizada no Teatro Cacilda Becker, em São Paulo. Em 25 de outubro de 2016 ele trocou ideias com as atrizes Eloisa Elena, Miriam Rinaldi e Yara de Novaes, mais o dramaturgo Alexandre Dal Farra e este jornalista a propósito das presenças, autonomias e transformações nos processos criativos que envolvem as artes da cena. À época, o diretor lidava com os ensaios de On love, do inglês Mick Gordon, que estreou em 2017, nova parceria com a Cia. Barracão Cultural, a mesma de Facas nas galinhas (2012), do escocês David Harrower.

Fazer perguntas era um dos procedimentos diletos do homem que dedicou 46 anos de vida ao teatro. Medeiros morreu no último dia 16, aos 71 anos. Ele tratava de câncer de próstata que gerou metástase. Seu corpo foi velado no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, região central de São Paulo, e cremado em Vila Alpina.

‘Por que fazer arte deveria implicar resolver problemas? Por que não para propor questões?’, declarou certa vez o diretor morto aos 71 anos, 46 de ofício. Ele chegou a praticar a crítica de teatro e mantinha inquietude ao lidar com atores de distintas gerações, sobretudo ao envolver ações pedagógicas

Com trânsito por teatro, dança e ópera, as encenações de Medeiros colocavam em relevo a arte do intérprete. Não era ostensivo na assinatura, prevalecendo uma noção de conjunto, poética perceptível inclusive nos solos que dirigiu. O inquietava lidar com aprendizes ou profissionais de distintas gerações, sempre que possível em articulação com ações pedagógicas.

“Por que fazer arte deveria implicar resolver problemas? Por que não para propor questões?”, declarou, em abril de 2006, em entrevista ao repórter. Na ocasião, ele estava em cartaz na cidade com dois solos, A última gravação de Krapp (2000), do irlandês Samuel Beckett, com atuação de Antônio Petrin, e A noite antes da floresta, do francês Bernard-Marie Koltès, com Otávio Martins. Também ensaiava, para dali a dois meses, B – Encontros com Caio Fernando Abreu, produção do Núcleo Experimental do Sesi. Orgulhava-se ter nascido no mesmo ano de Abreu e Koltès, 1948.

A agenda daquele 2006 previa, em seguida, abrir o processo de pesquisa de Terra sem lei, novo trabalho do Núcleo Argonautas de Teatro, grupo de estudo, pesquisa e criação do qual foi cofundador em 1999 e que teve entre seus melhores resultados o espetáculo batizado com outra pergunta: O que morreu mas não deitou? (2004), fruto de ocupação artística do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo, via Programa Municipal de Fomento ao Teatro, ao lado dos atores-criadores Bel Kowarick, Marcos Damigo, Rodrigo Bolzan, Tania Ripardo e Plínio Soares, seu companheiro.

Acervo SP Escola de Teatro O diretor Francisco Medeiros e as atrizes Maria Alice Vergueiro e Denise Stoklos em atividade de recepção a aprendizes da SP Escola de Teatro em 2013

Num breve apanhado da formação e da prática pedagógica de Medeiros, ele obteve bacharelado em direção teatral pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), em 1973, com habilitações em dramaturgia, direção e crítica. Assinou a primeira criação no ano anterior, Fando e Lis, de Fernando Arrabal, trabalho de conclusão do curso. Na mesma década, também transitou pela dança, colaborando em coreografias de Marika Gidali, Décio Otero, Ruth Rachou e Maria Duschenes.

Indicado pelo crítico Yan Michalski, que mal conhecia, trabalhou entre 1979 e 1981 numa organização sem fins lucrativos de Nova York, a Theatre of Latin America Inc., dedicada a intercambiar criadores e produtores da América Latina, capitaneada pela escritora e diretora Joanne Pottlitzer.

Talvez a correlação arte e sociedade tenha se tornado ainda mais clara ao jovem Medeiros no período em que foi assessor do diretor Osmar Rodrigues Cruz (1924-2007), de 1981 a 1996, cuja biografia fundiu-se à história da companhia do Teatro Popular do Sesi (1962-1992) e do espaço de mesmo nome inaugurado na Avenida Paulista em 1977.

Cruz notabilizou-se pelo empenho na popularização do teatro por meio do Serviço Social da Indústria. Já no início da década de 1950 era contratado como ensaiador de trabalhadores em pleno chão de fábrica, gesto mediador incipiente da entidade patronal que a partir de então considerava aportar contrapartidas socioculturais e educativas.

Em seus primeiros anos de Sesi, Cruz e colaboradores como o cenógrafo Flávio Império empenhavam-se na implantação do Núcleo de Artes Cênicas (NAC) nas unidades, com o intuito de oferecer cursos livres de iniciação a todas as faixas de idade. A ideia vingou a partir de 1987, em bairros periféricos de São Paulo e depois em cidades do interior paulista.

Pablo Ferreira Dinah Feldman, André Blumenschein (chapéu) e Chico Carvalho em ‘Réquiem’ (2009), do israelense Hanoch Levin, uma produção da Cia. Lazzo

Medeiros era encarregado de selecionar orientadores do NAC para dar aulas de interpretação e contextualizar a relevância histórica dessa arte a crianças, adolescentes e adultos. Mirava profissionais com baliza didática, imprescindível a qualquer processo de ensino. Àquela altura discípulo de Cruz, ele encontrava interseções com o pensamento libertador e humanista do educador Paulo Freire. Carregava livros, artigos ou apostilas embaixo do braço ao viajar da sede aos bairros ou municípios, invariavelmente transportado numa Kombi do Sesi.

No livro Atos de coexistência – 30 anos do Núcleo de Artes Cênicas do Sesi-SP (editora idem, 2017) escrevi que Medeiros correlacionava conteúdos com procedimentos artísticos ao trazer para a prosa diária com orientadores o exemplo de companhias que desenvolviam pesquisa continuada no Brasil ou no exterior, sendo impossível dissociar a criação do estudo, a prática da teoria. Propunha a capacidade de ver com olhos livres, independentemente da nuvem de conceitos sobre a cabeça. “Que tal você dar aula como escolha de vida artístico-pedagógica?”, indagava aos pares orientadores em seus diálogos constantes.

Com a aposentadoria de Osmar Rodrigues Cruz, entre o final da década de 1980 e o início da década de 1990, Medeiros assumiu a Divisão de Difusão Cultural do Sesi, onde permaneceu até meados dos anos 1990. No prefácio a Atos de coexistência…, ele anotou: “O encontro com o preconceito foi o primeiro sentimento que emergiu em mim ao deparar-me com o trabalho e com a figura de Osmar. Jovem impetuoso e desejoso de reformar o teatro do mundo, num segundo, no encontro com o trabalho de Osmar eu me vi confrontado com o interesse pelas ações de um artista considerado conservador e tradicionalista. Era assim aos meus olhos precipitados. Inicialmente constrangido, fui arremessado num terreno movediço: o reconhecimento da força do sonho, das ações concretas impulsionadas por um ideal que não era desprovido de sentido, como achava eu armado e entrincheirado na minha inquietude estreita”.

Entre os caminhos que trilhou em seguida, contracenou com artistas-pedagogos como Maria Thais e Luís Alberto de Abreu na Escola Livre de Teatro, no início dos anos 1990, referência de política pública de formação pela Prefeitura de Santo André. Instituição, aliás, que resiste graças à mobilização de aprendizes, mestres e comunidade.

De fato, Medeiros dizia-se apaixonado pela formação de ator e pela pedagogia da arte, conciliação que não cessou de fazer em distintos momentos como docente em cursos como Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP e na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, entre outras instituições.

Divulgação O ator e bonequeiro Beto Lima em ‘Flor de obsessão’ (1997), genial transcriação da obra de Nelson Rodrigues friccionada por formas animadas em concepção da Companhia Pia Fraus

Dentre montagens memoráveis de Medeiros a que assisti estão o solo sem palavras da gaúcha Ileana Kwasinski, Depois do expediente (1987); os personagens mendigos de Homeless (1991), de Noemi Marinho, sob um viaduto ou um beco da cidade, peça que a autora dedicou ao diretor e a Zero Freitas, criador da trilha sonora; a primeira ocupação do subsolo do Centro Cultural São Paulo, hoje Espaço Ademar Guerra, com A gaivota (1994), tendo Walderez de Barros e Marco Ricca no elenco sob instalação cenográfica de J.C. Serroni; a genial transcriação da obra de Nelson Rodrigues friccionada pelas imagens das formas animadas em Flor de obsessão (1997), concepção e roteiro da Companhia Pia Fraus com bonecos de Beto Lima, este a contracenar com Beto Andretta e Domingos Montagner; a desilusão juvenil nada redentora de SubUrbia (2001), do estadunidense Eric Bogosian; enfim, uma relação de trabalhos que dão a temperatura do ofício do paulistano Francisco Alberto Azevedo Medeiros na virada de milênio.

Provocar, mover e emocionar eram verbos que flexiona nas colaborações com núcleos jovens em anos recentes, como a CiaSenhas de Teatro (PR), a Cia. Lazzo (SP), o grupo Teatro Sim… Por Que Não?!!! (SC), a Cia. Artera de Teatro (SP) e a própria Cia. Barracão Cultural (SP) citada no início. “Que não venha a acomodação!”, conclamava. “Viva a vida, e as tentativas de fazer arte viva!”.

Acervo pessoal Marcos Damigo A partir da esquerda, atores-criadores Plínio Soares, Marcos Damigo, Bel Kowarick, Tania Ripardo e Rodrigo Bolzan no projeto ‘O que morreu mas não deitou?’ (2004), do Núcleo Argonautas de Teatro

A seguir, trechos de entrevista realizada com ele em 18 de abril de 2006, base de reportagem publicada na ocasião na Folha de S.Paulo, gravitando o projeto Terra sem lei, do Núcleo Argonautas de Teatro.

E, ao final, mais um exercício de escuta: links para participações de Medeiros no programa radiofônico Atrás da Máscara, veiculado em janeiro de 2019 na emissora Rádio e Televisão de Portugal, a RTP. Nessa conversa, em duas partes, o diretor rememorou o contato com a arte na infância, a censura ao drama Artaud, o espírito do teatro (1984), com dramaturgia de José Rubens Siqueira, e a prática da crítica de teatro infantil no Jornal da Tarde (1978-1980) e na revista Palco+Plateia (início dos anos 1970), na esteira de sua graduação na USP.

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Transmissão de conhecimento

“Dá muita felicidade quando você encontra espaço na sua vida para se dedicar a estudar e a experimentar, no sentido laboratorial mesmo. Conseguir se libertar um pouco das pressões pelo resultado”.

“Estudar, em nosso país, está ligado ao sacrifício, ao dever, e não ao prazer. E o treinamento sistemático também não é um hábito, embora essa situação esteja se revertendo aos poucos”.

“Se a gente não radicalizar os nossos experimentos e a nossa conduta, não tem sentido ir para um segundo momento”.

Ponto de partida em Terra sem lei

“Viés do olhar: qual a possibilidade de extração de uma poética exclusivamente a partir da edição da realidade? É a pergunta que a gente faz no primeiro momento. Sabe-se lá o que isso vai dar, mas é a provocação inicial do projeto: qual matéria documental eleger?”.

“A proposta aos intérpretes é: encontrem momentos da história do homem em que as relações não eram governadas por regras conhecidas pelas duas partes. Nesse sentido, quando o ordenamento é unilateral vira terra sem lei, a barbárie”.

Maurício Alcântara/Bacante Nazareno Pereira em ‘O pupilo quer ser tutor” (2007), do austríaco Peter Handke, com o grupo Teatro Sim… Por Que Não?!!!, de Florianópolis

Posicionar-se

“Eu tenho medo da expressão teatro político, mas acho que está ficando insuportável você se manter confortavelmente ‘isento’ de se afetar pelo que está acontecendo em volta, no mundo em que a gente vive. Essa indiferença está ficando insuportável, felizmente. O que nos anos 90 devia ser muito mais fácil, acho que agora está mais complicado deixar essas coisas passarem por nós. Não sei nem se a situação piorou, mas acho que a merda está vindo pelo ralo e só não vê quem não quer, de tudo quanto é lado. Por que o artista não pode se sentir mais impelido a chegar perto disso, a olhar para isso? Sem nenhum engajamento político, partidário ou proselitismo, nada disso. O foco é o homem, a polis, a relação com o coletivo. Isso no cinema já é muito forte, nas artes plásticas também. E no teatro também, em nível mundial”.

“Mas tem um problema grave: ao estimular os atores a lidar com temas presentes a gente tende a ter um olhar muito sectário, tornando difícil analisar isso poeticamente. É necessário ter alguma distância”.

Política pública

“O caminho do durante, não do depois: essa é uma conquista dos artistas que está na essência do Fomento ao Teatro [lei municipal em vigor desde 2002]. Tenho a sensação de que a médio prazo o programa vai mostrar resultado concretos no panorama da cidade e do país. Sinto que um dos primeiros reflexos, claro, está na consolidação e organização do coletivo, não sei se grupo, mas de gente trabalhando junto em caráter contínuo e no aprimoramento das pessoas. Se você olhar de lá para cá a quantidade de gente que descobriu ou lembrou-se do prazer de estudar, de se aprimorar, isso vira uma necessidade. A Lei do Fomento já começa a mostrar resultados. Cheia de problemas, cheia de contradições, é verdade. Talvez sejam os vícios de relação que guardamos de herança da ditadura. Para a gente trocar é duro. A gente se esquece de que 21 anos de um regime absolutamente requintado para separar os homens ainda gera sequelas. Elas são invisíveis, a olho nu, mas estão em nós. E essa fome, em todos os sentidos, todas as metáforas, só faz emergir em nós mesmos o pior que a gente tem”.

João Caldas Thiago Andreuccetti, Eloisa Elena e Cláudio Queiroz em ‘Facas nas Galinhas’ (2012), do escocês David Harrower, uma produção da Cia. Barracão Cultural

Beckett, Koltès e Caio

“A vida da gente tem isso: de vez em quando você sente encaixes, as coisas parecem funcionar no lugar. Foi um pouco isso com A última gravação de Krapp e A noite dentro da floresta, o Beckett e o Koltés. É raro, porque muitas vezes mais se erra do que se acerta. E nem sei se esses dois projetos foram acertos, mas grandes encontros. Acima de tudo encontros com o público”.

“No caso do Krapp, quando Fabio de Souza Andrade [professor de literatura na USP, crítico literário, tradutor e pesquisador da obra de Samuel Beckett] apareceu na nossa frente e revelou os fac-símiles dos diários originais de todas as encenações do Beckett, a gente brincou de fazer todas. Montamos uma por uma de Krapp, seis versões, página por página, com se fosse na base do restauro, da arqueologia. Durante quatro meses e meio. E aí elaboramos a nossa versão, sem caraminholas. As mudanças eram filigranas, você olhar que o autor era um gênio, mudava uma coisinha aqui, outra ali…. E realmente funcionava”.

““Por que fazer arte deveria implicar resolver problemas? Por que não para propor questões? Essa é uma atitude. O que é mais importante naquilo que não é dito em meio àquela enxurrada de palavras? Isso se abre a leituras infinitas de cada espectador, no plano das sensações, no contato invisível entre o público e a obra de arte, que não se explica somente ao que acontece naquele momento ao vivo, pois mobiliza outras zonas em cada pessoa”.

“Não resisto quando olho e digo que não sei fazer nada disso. Tudo aquilo que me pareceu mais familiar resultou nos momentos em que me dei mal, a ponto de não chegar à estreia. Desisti antes do fim quando parecia mais fácil de fazer. Graças a Deus, aconteceu três vezes em 99 [ele estava à beira da centésima montagem em 2006]”.

Gênese

“Nasci na região da Avenida Paulista, na maternidade Pro Mater. Em criança, tinha uma coisa de apresentações para os familiares. Toquei acordeon durante muitos anos, uma prática erudita contra a minha vontade. Também aprendi línguas. Mas não tem um artista na família, fui exceção. Meu pai era industrial, minha dona de casa. Havia um tio muito distante com problemas mentais. Ele vivia em sanatórios e gostava de pintar. Certa vez, cruzei com ele, justamente a partir do momento em que comecei a conjugar o verbo ‘eu sou artista’ e tinha um palco na minha vida. Não como intérprete, sempre organizando por trás. Só fui ator porque achava que tinha que ter consciência. O diretor Celso Nunes dizia que minha atuação era horrível, fiz um ano de coro em Coriolano [1974], produção do Paulo Autran. Também trabalhei com Roberto Lage em infantojuvenis. E cheguei a escrever crítica de peça infantil para o Jornal da Tarde, uma indicação do Sábato Magaldi, com quem havia estudado na USP. Para mim, sentar na plateia é um prazer, apesar de ir menos ao teatro do que gostaria”.

Alegria

“Fazer teatro a sério não é ser sisudo, mas fazê-lo com entusiasmo”.

“Ditadura do ator ou do diretor, as duas são nefastas. Procuro passar longe. Eu tenho prazer do trabalho em equipe”.

Vitalidade

“Eu não me lembro de nenhum momento em que o teatro não me espantasse com o seu vigor. A gente está num momento de vitalidade dos grupos que só não vê que não quer”.

.:. Ouça , a partir do tempo 14:44, a primeira parte da entrevista de Francisco Medeiros ao programa Atrás da máscara, da RTP, veiculada em 9 de janeiro de 2019.

.:. Ouça, a partir do tempo 16:26, a segunda parte da entrevista de Francisco Medeiros ao programa Atrás da máscara, da RTP, veiculada em 9 de janeiro de 2019.

.:. Leia crítica de Valmir Santos a partir de Extinção (2018), solo de Denise Stoklos dirigido por Francisco Medeiros e sob cenografia de J.C.Serroni, a partir do romance de mesmo nome de Thomas Bernhard.

.:. Leia crítica de Ferdinando Martins a partir de Os dois e aquele muro (2016), texto de Ed Anderson encenado por Francisco Medeiros com atuações de Luciano Gatti e Plínio Soares.

.:. Leia crítica de Maria Eugênia de Menezes a partir de Homens nas cidades (2016), peça do britânico Chris Goode interpretada por Laerte Mello.

Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal – Leituras de Cena, que edita desde 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Autor de livros ou capítulos afeitos ao campo, além de colaborador em curadorias ou consultorias para mostras, festivais ou enciclopédias. Cursa doutorado em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado na mesma área.

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