Paris – “Isso não é uma fábula. A ilha do ouro realmente existe? Onde ela está? Desta vez está em águas japonesas. Sim, ela existe. Não é a primeira vez. Já existiu (e existirá novamente) mais de uma vez na longa crônica de nossos Astros e Desastres. Sempre que o mundo está perto da autodestruição, muitos defensores da esperança, nada loucos, lutam para encontrar a arca ou o navio. Vamos à Ilha, parece um exílio, é um refúgio e um recomeço.”
Assim escreve a poeta e dramaturga franco-argelina Hélène Cixous no texto Rápido, uma ilha!, como parte do programa de L’île d’or, Kanemu-Jima (A ilha do ouro, Kanemu-Jima), mais recente criação coletiva do Théâtre du Soleil, de Paris.