25.10.2022 | por Neomisia Silvestre
“Eu prefiro dançar a falar. Nasci no Benin e cresci no Senegal. Essas duas identidades, das quais sou muito orgulhosa, são a base da minha técnica. Deixei meu país de origem aos 7 anos e, na escola, durante o intervalo, as meninas não falavam a mesma língua que eu. Quando dançava no meio delas, nas brincadeiras infantis, via as árvores dançarem e sugeria movimentos semelhantes. Elas me chamavam de Doff bi [‘louca’, em wolof, língua falada na África Ocidental], mas vinham procurar pela louca que dançava e tentavam me imitar”.
Leia mais23.12.2021 | por Neomisia Silvestre
A panteonização de Joséphine Baker (1906-1975) na tarde de 30 de novembro era o principal compromisso do dia. Acordei antes da hora, feito criança em dia de passeio. Estava ansiosa, feliz e grata por partilharmos aquele momento 46 anos depois. Eu tinha um date com Joséphine em Paris. E quanto mais sabia dela, mais me apaixonava.
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