Intrínseca à linguagem do teatro desde sempre, a instabilidade entre artifício e realidade é cada vez mais tornada matéria de trabalho na cena contemporânea. Nessa vertente, claramente alinhada com as experimentações que vêm tomando os palcos nos últimos tempos, o diretor da Companhia de Teatro Heliópolis, Miguel Rocha, cria o espetáculo Medo como experiência de trânsito em um espaço labiríntico e difuso entre o falso e o verdadeiro.
Itinerante, a montagem-instalação com texto assinado por Gustavo Guimarães, e escrito em processo colaborativo, ocupa todos os cômodos e também o palco da Casa de Teatro Maria José de Carvalho, Leia mais