29.11.2014 | por Valmir Santos
As representações de deuses, homens, animais ou seres fantásticos remontam aos primórdios da humanidade. Arqueólogos estimam que desde o terceiro milênio antes de Cristo, por exemplo, povos do Egito ou da Mesopotâmia já recorriam a sombras, pinturas ou entalhes nas rochas e cavernas para demarcar rituais e festejos, profanos ou sagrados, em celebração às forças da natureza: terra, fogo, água e ar.
Num salto para este século 21 as formas animadas, ou simplesmente formas não humanas mantêm a energia renovada apesar de tão ou mais antigas que a expressão corporal propriamente dita. Os recursos da máscara, da silhueta, do objeto e do boneco evoluíram ao longo do tempo em associação estreita com as reinações do teatro, da dança, do circo ou da ópera, multiplicando as possibilidades de criação.
Uma síntese extraordinária dessa ancestralidade alinhada ao imaginário contemporâneo brota justamente do teatro de bonecos que o Grupo Giramundo abraça há 44 anos e cuja memória é esquadrinhada na Ocupação em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo, entre 29/11 e 11/1. Leia mais
27.2.2014 | por Teatrojornal
Abre, no dia 7 de março, a mostra Uma volta ao Giramundo. Na exposição, que acontece no Sesc Santana, serão exibidos 52 bonecos de dez espetáculos da companhia mineira Giramundo, que celebra seus 40 anos de trajetória. Nos dias 7, 8 e 9 de março, a companhia apresenta também a peça Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll. O espetáculo promove o diálogo do teatro de bonecos com as artes plásticas, música e cinema. E ganha um tom contemporâneo na montagem que tem vozes de Fernanda Takai (Alice) e Arnaldo Baptista (Chapeleiro Maluco) e trilha sonora original composta por John Ulhoa.. Leia mais