As duas peças de Rafael Barbosa apresentadas na semana do Festival de Teatro de Fortaleza tocam em meandros dessa arte e dos seus fazedores. Metrópole, com a Companhia Inquieta de Teatro, e Ô, putaria, com o Grupo Teatro em Película, urdem os dilemas da produção da cidade e do próprio artista em construção. Em vez de ansiedade metalinguística, a profícua obra de juventude – ele tem 23 anos e pelo menos dez textos – é talhada pelo desejo de contar histórias dispondo muitas pedras metafísicas e tragicômicas no meio do caminho. Leia mais