11.4.2005 | por Valmir Santos
São Paulo, sábado, 11 de abril de 2005
TEATRO
VALMIR SANTOS
Da Reportagem Local
Na semana em que comemora os cinco anos de sua sede, o galpão da rua Ana Cintra, em Santa Cecília, o grupo Folias D’Arte, 10, apresenta duas peças do repertório, promove intercâmbio com cinema e debate a cena contemporânea em São Paulo.
O Galpão do Folias funciona desde 14 de abril de 2000. Esse antigo depósito fora cedido em empréstimo pela fundação Conrad Wessel por três anos, desde 1998, período dedicado à reforma.
“[O galpão] é parte da paisagem do teatro paulista que interessa e vem se configurando desde a última década do século passado, caracterizada por espetáculos que refletem sobre nossas misérias”, diz a pesquisadora Iná Costa (USP), que mediará a mesa-redonda “Teatro e Atualidade” na próxima quarta, às 20h, com Cia. do Latão, Fraternal Cia. de Arte e Malas-Artes e Ágora – Centro para Desenvolvimento Teatral.
A semana de comemoração abre hoje, às 20h30, com a exibição do curta “Batimam e Robim” (1992), de Ivo Branco, sobre dois marginais da periferia que se refugiam num galpão abandonado. Trata-se do novo Cine Folias, cineclube gratuito para as noites de segunda-feira.
Amanhã, às 21h, será encenado “Cantos Peregrinos”, musical encenado pelo Folias em meados dos anos 90, com texto de José Antônio de Souza e direção de Marco Antonio Rodrigues.
De quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h, segue em cartaz o espetáculo “El Dia que Me Quieras”, de José Ignácio Cabrujas, também direção de Rodrigues.