O bailarino Diogo Vaz Franco e a coreógrafa Elke Siedler, em sua pesquisa sobre a dor em Oscar Wilde, mais especificamente a partir do texto epistolar De profundis, nos trazem uma metáfora sobre o tempo e seu fluxo como referência ao sofrimento. Não há uma narrativa, não há um personagem, não há alusões ao período em que Wilde ficou preso por sodomia e “comportamento indecente” na conservadora Londres do final do século XIX. Mas há no espetáculo de dança contemporânea Reclusoa dor em sua latência, em sua contínua expansão dentro do espaço Leia mais