13.10.2005 | por Valmir Santos
São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 2005
TEATRO
VALMIR SANTOS
Do Enviado ao Rio
Três anos após ter sido revelado para o mundo na Expo 58, em Bruxelas, o tcheco Josef Svoboda participou da Bienal de São Paulo, onde foi premiado por suas instalações inovadoras na apropriação de recursos tecnológicos.
Conceitos como a “lanterna mágica” (com projeções de espelhos) e o “poliécran” (representação audiovisual com colagem de imagens projetadas em múltiplas telas) instauraram uma relação entre artes cênicas e tecnologia.
Um alentado panorama da trajetória de Svoboda (1920-2002) pode ser conferido até o final do mês na Mostra Tcheca, dentro do 6º riocenacontemporânea.
São três andares com referências a boa parte de suas criações para cerca de 700 espetáculos em vários países, invariavelmente aliando técnicas de cinema às do teatro. São mais de 50 itens, incluindo fotos, esboços, maquetes, além de exibição de vídeos.
A curadora Helena Albertová, 64, que conviveu com o artista desde os anos 80, também prepara um livro para documentar todas as produções do cenógrafo.