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Folha de S.Paulo

Teatro de rua francês quer criar “percurso emocional”

24.4.2008  |  por Valmir Santos

São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2008

TEATRO 

VALMIR SANTOS 
Da Reportagem Local 

Atração obrigatória nas “Noites Brancas” de Paris, a companhia francesa Générik Vapeur finalmente vem a SP para duas únicas apresentações na Virada Cultural.
O espetáculo “Bivouac” é teatro de cortejo de rua com intervenção no espaço público, variação do que Belo Horizonte viu anos atrás. No chão ou num caminhão-cenário, que serve de touro de ventas fumegantes, vêm 18 atores ou músicos com corpos pintados de azul.
Eles interagem pontualmente com os espectadores, com rock, luzes e fogos de artifício. A idéia é mudar a percepção do centro da cidade. Importa a experiência de deslocamento coletivo, o “percurso emocional”. Bivaque, em português, é a área que acolhe a tropa. A duração é de 60 minutos.
Inicia em frente à Galeria Olido (av. São João), passa pela pça. da República, ruas Ipiranga e Sete de Abril, e acaba na pça. do Patriarca, diante de uma pirâmide de 102 latões coloridos.
Criado em 1989, “Bivouac” alude ao Muro de Berlim. A companhia foi fundada em 1984, motivada pelas relações entre ator e máquina. “Bivouac” inclui um cão cenográfico de metal e um carro que é demolido. O projeto é parceria da Prefeitura de SP com o Consulado da França e o órgão Culture France. (VALMIR SANTOS)
BIVOUAC
Saída: em frente à Galeria Olido (av. São João, 473)
Quando: sáb., às 21h30; dom., às 3h30
Quanto: grátis

Atração obrigatória nas “Noites Brancas” de Paris, a companhia francesa Générik Vapeur finalmente vem a SP para duas únicas apresentações na Virada Cultural. 

O espetáculo “Bivouac” é teatro de cortejo de rua com intervenção no espaço público, variação do que Belo Horizonte viu anos atrás. No chão ou num caminhão-cenário, que serve de touro de ventas fumegantes, vêm 18 atores ou músicos com corpos pintados de azul. 

Eles interagem pontualmente com os espectadores, com rock, luzes e fogos de artifício. A idéia é mudar a percepção do centro da cidade. Importa a experiência de deslocamento coletivo, o “percurso emocional”. Bivaque, em português, é a área que acolhe a tropa. A duração é de 60 minutos.

Inicia em frente à Galeria Olido (av. São João), passa pela pça. da República, ruas Ipiranga e Sete de Abril, e acaba na pça. do Patriarca, diante de uma pirâmide de 102 latões coloridos. Criado em 1989, “Bivouac” alude ao Muro de Berlim. A companhia foi fundada em 1984, motivada pelas relações entre ator e máquina. “Bivouac” inclui um cão cenográfico de metal e um carro que é demolido. O projeto é parceria da Prefeitura de SP com o Consulado da França e o órgão Culture France.


Peça: Bivouac
Saída: em frente à Galeria Olido (av. São João, 473) 
Quando: sáb., às 21h30; dom., às 3h30 
Quanto: grátis 

Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal – Leituras de Cena, que edita desde 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Autor de livros ou capítulos afeitos ao campo, além de colaborador em curadorias ou consultorias para mostras, festivais ou enciclopédias. Cursa doutorado em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado na mesma área.

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