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Recortes do Festival Santiago a Mil

16.3.2006  |  por Valmir Santos

Cobertura  O Festival Santiago a Mil – alusão “a mil por hora’ – surgiu em 1994, nos primeiros anos após a queda do ditador Augusto Pinochet. Em janeiro, e durante dois meses, os grupos Teatro del Silencio, La Troppa e Teatro La Memoria, entre outros artistas, ocuparam uma estação de trem com espetáculos e intervenções – depois transformada em Centro Cultural Estación Mapocho. Foi o embrião daquele que se tornou o principal encontro cultural do verão no Chile, lá se foram 18 edições. A deste ano, entre 3 e 30 de janeiro, contou 78 espetáculos que levou cerca de 75 mil espectadores a salas ou espaços não-convencionais e outros 725 mil a apresentações ao ar livre, conforme dados da organização. Apontamos aqui um recorte de nove dias com a recepção de obras do diretor suíço Christoph Marthaler, dos chilenos Raúl Ruiz (o veterano cineasta radicado na França) e Guillermo Calderón, dos argentinos Lola Arias e Claudio Tolcachir, este ligado ao núcleo Timbre 4, e do peruano Miguel Rubio Zapata, do Grupo Cultural Yuyachkani. Também registramos o encontro dos criadores brasileiros do Grupo Galpão e Companhia dos Atores com os críticos e o público da Escuela de Espectadores, atividade formativa de fôlego que entra no quinto ano e sempre desdobra em livro. E o pensamento artístico do belga Jan Lauwers, da Needcompany, dentro do segmento Conversaciones Teatrales. 

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calderon

Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal – Leituras de Cena, que edita desde 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Autor de livros ou capítulos afeitos ao campo, além de colaborador em curadorias ou consultorias para mostras, festivais ou enciclopédias. Cursa doutorado em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado na mesma área.

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