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Reportagem

A dramaturgia cortante do norte-americano David Mamet volta aos palcos brasileiros em duas montagens, ciclo de leituras e debate. Boa parte das iniciativas está a cargo do diretor Gustavo Paso que apresenta, no Rio de Janeiro, a encenação de Oleanna até abril. Emoldurando o espetáculo, Paso planeja leituras de textos de Mamet. As peças ainda não estão totalmente confirmadas, mas é provável que o público carioca seja brindado com as leituras dramatizadas de O sucesso a qualquer preço e da recente Race. E haverá um debate sobre a trajetória de Mamet com as presenças de Paso, do tradutor Marcos Daud e do repórter e crítico de cinema Rodrigo Fonseca. Já em São Paulo, Alexandre Reinecke assinará, a partir de agosto ou setembro, montagem do citado O sucesso a qualquer preço, com Norival Rizzo e Thiago Fragoso no elenco.
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Reportagem

O título da peça de Domingos Oliveira, Amores, resume com precisão a jornada dos integrantes do grupo Os Dezequilibrados, dirigido por Ivan Sugahara, que completa 18 anos de atividades em 2014. “O fato de estarmos juntos há tanto tempo é a prova de que existe muito afeto entre nós. Os atores do grupo são as pessoas mais próximas de mim. E essa conexão diz bastante sobre Domingos, que costuma trabalhar com os amigos”, afirma Sugahara. Para comemorar a data, o grupo estreou, no dia 15 de março, uma nova montagem de Amores, com atores da companhia (Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues) e de fora (Ana Abott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa) e, nos meses seguintes, mais dois projetos: Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir, encenação da peça curta de Tennessee Williams, com Ângela e Saulo, a partir de junho; e Jardins portáteis, performance de Cristina Flores, marcado para julho e agosto. Leia mais

Crítica

Em defesa da dúvida

13.3.2014  |  por Daniel Schenker

Eduardo Tolentino de Araújo é um diretor especialmente adequado para capitanear uma proposta de montagem como a de 12 homens e uma sentença, obra concebida por Reginald Rose como telepeça e transportada para o cinema por Sidney Lumet, tendo em vista a sua trajetória diretamente ligada à valorização do texto e do trabalho do ator dentro do Grupo Tapa. Leia mais

Nota

O resultado da 26ª edição do Prêmio Shell no Rio de Janeiro – revelado na noite da última terça-feira, no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico – evidenciou a soberania de alguns trabalhos da cena teatral carioca de 2013: Laila Garin, intérprete de Elis Regina em Elis – a musical, Aurora dos Campos, cenógrafa de Conselho de classe, Thanara Schönardie, figurinista de A importância de ser perfeito, e Tomás Ribas, iluminador de Moi lui, também saíram vencedores da primeira edição do Prêmio Cesgranrio.

Mas houve muitas diferenças em relação aos dois resultados, a começar pelo fato de o júri do Shell não ter privilegiado um espetáculo, ao contrário do júri do Cesgranrio, que consagrou Conselho de classe.

Aderbal Freire-Filho foi consagrado pela direção de 'Incêndios' Leo Aversa

Aderbal Freire-Filho consagrado por ‘Incêndios’

Melhor diretor por Incêndios, Aderbal Freire-Filho lembrou de sua luta pela recuperação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat). Aderbal, inclusive, foi indicado por essa batalha na categoria Inovação, que ficou, porém, com o diretor Marcus Vinicius Faustini, idealizador do projeto Home theatre, que consistiu na realização de cenas nas casas de moradores de partes distintas do Rio de Janeiro. Ainda concorrendo nessa categoria, integrantes do movimento Reage, artista distribuíram aos convidados um folheto no qual sintetizam suas ações no primeiro ano de atividades e estenderam uma grande faixa onde estava escrito “Lei da Cultura Rio já”.

Em cerimônia apresentada sem qualquer excesso pela atriz Renata Sorrah, o Shell homenageou a aderecista, cenógrafa e figurinista Marie Louise Nery.

Premiados:

Autor – Julia Spadaccini por A porta da frente
   
Direção – Aderbal Freire-Filho por Incêndios
 
Ator – Enrique Diaz por Cine_monstro
 
Atriz – Laila Garin por “Elis, a musical”
 
Cenário – Aurora dos Campos por Conselho de classe
 
Figurino – Thanara Schönardie por A importância de ser perfeito
 
Iluminação – Tomás Ribas por Moi lui
 
Música – Gabriel Moura por Cabaré Dulcina
 
Inovação – Marcus Vinícius Faustini, pelo conceito e proposta do Festival Home theatre

Nota

Conselho de classe e Elis, a musical lideram as indicações à 26ª edição do Prêmio Shell no Rio de Janeiro – ambos aparecem destacados em três categorias cada –, agendada para a noite desta terça-feira, no Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico. Recentemente consagrado na primeira edição do Prêmio Cesgranrio, Conselho… é um dos espetáculos comemorativos dos 25 anos da Cia. dos Atores. Leia mais

Crítica

Com Eu, o Romeu e a Julieta, espetáculo em rápida temporada no Mezanino do Espaço Sesc, em Copacabana, a Cia. das Inutilezas parece buscar diálogo com uma faixa mais abrangente de espectadores do que as montagens anteriores do grupo. Esta observação não deve ser interpretada como elogio ou demérito. Trata-se apenas de uma constatação independente de juízo de valor relacionada a um aparente desejo do diretor Emanuel Aragão de se aproximar do público (sobretudo) pela via emocional. Leia mais

Nota

Célebre texto de David Mamet, Oleanna ganhará o palco no dia de 15 de março, no Teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro, em encenação de Gustavo Paso. A peça, traduzida por Marcos Daud, é centrada no embate, cada vez mais passional, entre um professor e uma aluna. No papel da aluna, Luciana Fávero; no do(a) professor(a) se revezarão Marcos Breda e Miwa Yanagizawa. Vale dizer que este recurso foi empregado, nos últimos tempos, na bem-sucedida montagem de (Des)conhecidos, capitaneada por Igor Angelkorte, que enfocava um relacionamento a partir de perspectivas hetero e homossexual. Leia mais

Nota

A companhia Os Dezequilibrados, dirigida por Ivan Sugahara, abre as comemorações dos seus 18 anos de atividades com a montagem de Amores, texto de Domingos Oliveira que já rendeu uma encenação e uma prestigiada versão cinematográfica (ambas assinadas pelo próprio autor). Leia mais