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Gravura de Lerrouge e Bernard a partir do artista francês Jacques Etienne Arago (1790-1854) mostra o movimento de pessoas e o Teatro São João no Rio de Janeiro, sob regime imperial, então principal sala do século 19 no país; detalhe da imagem estampa a capa do livro ‘Teatro e escravidão no Brasil’, de João Roberto Faria

Resenha

A história é sempre um ponto de vista construído à imagem e semelhança dos vencedores e das classes dominantes, e sob recortes de raça e gênero. O Brasil elaborou sua história, educação, economia, política e, não seria diferente, o campo das artes seguindo os mesmos paradigmas, especialmente nas artes da cena. Não à toa, a lógica do teatro brasileiro foi uma história obscena, pensando obscenidade como aquilo que deve estar longe dos olhos e causa vergonha, no caso do Brasil, sob o manto da escravidão. Há que se colocar esta narrativa sob a luz do sol, o melhor remédio, a exemplo do que faz o pesquisador João Roberto Faria no livro Teatro e escravidão no Brasil.

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