Gestor cultural, curador e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS e fundador do Grupo Caixa-Preta. Dirigiu mais de 40 espetáculos que incluíram circulações por Brasil e América Latina. Encenou ‘Das pferd des heiligen’, na Alemanha. Recebeu o prêmio uruguaio Florêncio de melhor montagem estrangeira por ‘Hamlet sincrético’. Publicou livros nos campos do teatro de rua e teatro negro. É coordenador de artes cênicas de Porto Alegre.
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29.4.2023 | por Jessé Oliveira
A história é sempre um ponto de vista construído à imagem e semelhança dos vencedores e das classes dominantes, e sob recortes de raça e gênero. O Brasil elaborou sua história, educação, economia, política e, não seria diferente, o campo das artes seguindo os mesmos paradigmas, especialmente nas artes da cena. Não à toa, a lógica do teatro brasileiro foi uma história obscena, pensando obscenidade como aquilo que deve estar longe dos olhos e causa vergonha, no caso do Brasil, sob o manto da escravidão. Há que se colocar esta narrativa sob a luz do sol, o melhor remédio, a exemplo do que faz o pesquisador João Roberto Faria no livro Teatro e escravidão no Brasil.
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