Doutora e mestre em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Bacharel em jornalismo (PUC) e história (USP). Dramaturga, escritora e professora de dramaturgia. Foi integrante do círculo de dramaturgia do CPT, de Antunes Filho, e do workshop do Royal Court Theatre. Tem 13 livros publicados, entre eles ‘O pensamento dramatúrgico de Augusto Boal. As lições da EAD’ (Desconcertos Editora) e ‘Teoria e prática do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena’ (Dobra Editorial). Instagram: @paula.autran
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23.2.2023 | por Paula Autran
Em 2022, a pesquisadora Lígia Balista se deparou com um documento no arquivo do dramaturgo e pesquisador Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006) – cedido por sua família ao Centro de Documentação Teatral (CDT) da Escola de Comunicações e Artes da USP, a ECA – que modifica o cenário da moderna dramaturgia brasileira: a descoberta da peça A pipa de Diógenes, com autoria conjunta de Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (1936-1974). E segundo Lígia: “A primeira (versão) também é assinada por… Pedro Paulo Uzeda Moreira, nome que já não consta nas duas versões seguintes”. Esse é um marco na história do teatro brasileiro porque muda algumas das certezas que tínhamos sobre a dramaturgia nacional até então, como Eles não usam black tie (1958), de autoria de Guarnieri, sendo considerada a peça inaugural do texto político social do moderno teatro brasileiro.
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