Há quem diga que toda crítica é uma autobiografia, tamanha a exposição das percepções e referências de quem escreve. E eu devia ter por volta de 8 anos de idade quando meu pai, que é imigrante nigeriano, costumava reunir os filhos para comer na mesa da cozinha sopas tradicionais de seu país, enquanto contava histórias que ele mesmo tinha escutado ou vivido quando criança em África. Ao final da refeição e do conto, percebíamos ter adquirido mais alguns aprendizados para a vida.