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“Ésquilo"

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“Ésquilo"

ANOTA

Nelson Rodrigues tinha 43 anos quando Bertolt Brecht morreu, em 14 de agosto de 1956, aos 58 anos. O brasileiro escreveu 17 peças em 37 anos, de 1941 a 1978. Viveu 68 anos. Consta que o alemão concebeu pelo menos 48 textos para teatro ao longo de 41 anos, de 1913 a 1954, inclusive quando passou 15 anos no exílio. As obras de Rodrigues (1912-1980) e Brecht (1898-1956), portanto, são filhas do século XX e seguem permeando a cena brasileira, a despeito das temáticas e linguagens diametralmente opostas.

Ambos os dramaturgos estão presentes na temporada de abril na cidade de São Paulo com as estreias de Gente é gente, no Sesc Vila Mariana, espetáculo livremente inspirado na peça Um homem é um homem, de Brecht, escrita entre 1926 e 1956, com direção de Marco Antonio Rodrigues, atuações de Aílton Graça, Dagoberto Feliz, Nábia Villela e demais artistas, sob direção musical de Zeca Baleiro, e de Senhora dos afogados, no Sesc Pompeia, a partir de 25/4, segundo abraço da atual Companhia Teatro Oficina Uzyna Uzona a Nelson Rodrigues em 66 anos de trajetória, desta vez sem a presença de José Celso Martinez Corrêa (1937-2023), que encenou Boca de ouro em 1999. A responsabilidade agora cabe à diretora convidada Monique Gardenberg. O elenco soma Marcelo Drummond, Sylvia Prado, Leona Cavalli, Giulia Gam, Regina Braga, Cristina Mutarelli, Michele Matalon, Muriel Matalon e Roderick Himeros, dentre 23 atuantes e três músicos.

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Entrevista

Com a quarta edição anual agendada para maio próximo, o misto de encontro e mostra “Janela de Dramaturgia” tornou-se um dos protagonistas da difusão, estímulo e discussão da escrita teatral em Belo Horizonte. Na entrevista a seguir, elaborada por email, o dramaturgo, ator, diretor e produtor Vinícius Souza, de 26 anos, coidealizador do projeto com a também atriz e autora Sara Pinheiro, discorre sobre as conquistas e desafios da geração de dramaturgos despontada entre a década passada e a atual, fruto da vocação dos grupos para os processos colaborativos. Cresce também os textos não necessariamente embrionários do trabalho coletivo, reafirmação da perspectiva autoral. Leia mais