31.1.2025 | por Teatrojornal
No país de Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Donga, Pixinguinha, Zé Coco do Riachão e Helena Meirelles, para pinçar alguns nomes, a música costuma ser parceira de primeira hora nos trabalhos de artes cênicas. Inclusive, quando avança para além do território brasileiro. A fartura dessa sofisticada relação pode ser experienciada nas formas e temas de três espetáculos teatrais em cartaz em fevereiro em unidades do Sesc São Paulo na capital.
A banda épica na NOITE DAS GERAIS, criação coletiva da Companhia do Latão (SP), estreia dia 14/2 no Sesc 14 Bis. Furacão, com o grupo Amok Teatro (RJ), segue até dia 16/2 no Sesc Santana. Já Nossa história com Chico Buarque, sob direção de Rafael Gomes e produção da Sarau Cultura Brasileira (RJ), cumpre temporada até 28/2 no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros.
Leia mais21.1.2022 | por Valmir Santos
Vinte e três vozes cogitam sobre A identidade da atuação brasileira no documentário de 66 minutos. O título é assertivo, dispensa a interrogativa, mas parte das atrizes e atores abre dissonâncias quanto a uma presumida genuinidade no modo de atuar em espaços cênicos nacionais.
Leia mais12.3.2021 | por Valmir Santos
Em junho de 2020, coletivo de artistas independentes associados à Cooperativa Paulista de Teatro (CPT) reuniu personalidades da arte e da cultura, a partir de suas casas e celulares, para compor o curta-metragem Viver é urgente!. Um chamado à consciência crítica sobre as desigualdades sociais e a lógica do capitalismo que torna os efeitos da pandemia ainda mais perversos entre os brasileiros, somados à imoralidade do bolsonarismo e seu culto à morte. Oito meses depois, uma segunda criação, Viver é mais que urgente!, nascida sob o mesmo espírito colaborativo, incorpora médicos infectologistas, pneumologistas e sanitaristas para reafirmar, sem vaticínio, o papel da vacina neste momento da história mundial. No primeiro videoclipe, ela sequer era mencionada e o país ultrapassava 51 mil mortos em consequência do novo coronavírus. Ontem, eram 273 mil óbitos por Covid-19, e apenas 2,3% da população havia tomado a segunda dose. Especialistas estimam um teto de 60% a 70% para começar a controlar o microrganismo SARS-CoV-2 e cortar a transmissão.
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