Quando a historiografia oficial encontra ou impõe dificuldades para ler as letras sulcadas na folha de papel, o que dirá de imagens, pensamentos e atitudes inscritos na memória ancestral da fala e do corpo do indivíduo e da coletividade? O Teatro Popular de Ilhéus percebe o silogismo em 1789, uma lupa sobre os registros de sua cidade-certidão a desvelar uma daquelas tomadas de consciência pública das quais se faz vistas grossas no retrovisor: a sublevação de centenas de escravos do Engenho de Santana no século XVIII, atual distrito Rio do Engenho, na mesma zona rural. Leia mais