13.7.2014 | por Valmir Santos
A mitologia grega pondera deuses com virtudes e defeitos humanos. Vide a frequência com que os baixam do Olimpo para interagir com os mortais. Numa de suas incursões como autor teatral, Woody Allen clama a Zeus, senhor do raio e do trovão, para salvar um grupo de humanos “agradecidos, mas impotentes”. Na comédia Deus (1975), do cineasta, os protagonistas são um ator e um dramaturgo pelejando para encontrar o melhor fim de uma história transcorrida na Grécia Antiga. Já a peça brasileira O livro de Jó (1995), de Luís Alberto de Abreu, sob premiada atuação de Matheus Nachtergaele no Teatro da Vertigem, a inspiração vem da passagem bíblica em que criador e criatura se confrontam. No enredo, homem fervoroso é exortado à provação acometido pelas chagas e pelo abandono da mulher, transbordando questionamentos. Leia mais
18.5.2014 | por Valmir Santos
Até o fim deste maio a escritora Edla van Steen deve consolidar a seleção de cerca de cem textos que Sábato Magaldi escreveu para o Jornal da Tarde entre 1966 e 1988. Trata-se, essencialmente, de compêndio sob a rubrica crítica de espetáculos, ofício que nunca ganhou edição específica na trajetória do estudioso do teatro que completou 87 anos no último dia 9. Leia mais
17.3.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Misericordioso, justo, piedoso. Mas também vingativo. Dado a rompantes de ódio e caprichos inexplicáveis. Deus não está nada satisfeito. Está descontente com o homem. Imensamente decepcionado consigo próprio. Não sabe mais o que fazer. E, depois de muito relutar, resolveu partir para a terapia. Leia mais