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“Ruy Filho"

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Biocritica - Uma questão de conta...

A crítica de teatro no século XX foi marcada, majoritariamente, pelo caráter legislador, baseada no julgamento de valor e na busca de supostas verdades. Mesmo que a cena teatral e também a crítica tenham sofrido mudanças, o conservadorismo persiste em Porto Alegre.

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Biocritica - Uma questão de conta...

O ano era 2011. Em retrospectiva, um ano marcado por ampla multiplicidade de acontecimentos. Fim do governo Lula e início do Dilma, por exemplo; hoje sabemos onde isso nos trouxe. Início da Primavera Árabe, expandida de maneira diversa por muitos cantos, até chegar ao Occupay Wall Street. Morrem de Bin Laden a Amy Winehouse, tornando impossível qualquer coerência sobre o assunto. Massacres, atentados e o crescimento de refugiados nas costas europeias se misturam a terremotos e o acidente nuclear em Fukushima, como se tudo pudesse ser naturalizado e definido como tragédias incontornáveis. Enquanto, entre nós, feito acontecimento comum, um menino de dez ano atira em sua professora, antes de se matar. Destrinchar 2011 é um movimento quase impossível, imagine, então, o que fora vivê-lo. Mas isso não era novo. Nos anos anteriores, crises econômicas e políticas redesenhavam a lógica geopolítica e biopolítica do globo. Seguíamos, então, o fluxo desse outro século, em que a aceleração de fatos e escolhas redesenham as lógicas praticamente em todos os aspectos.

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Crítica

Muito se fala de uma cena contemporânea cujo teor dramatúrgico se confirma autorreferente. Ora como o contar biográfico, ora no uso simbólico da experiência real, a aproximação entre o vivido e o encenado explicita também a necessidade de tornar espetaculares ocorrido e sentido, produzindo uma espécie de materialidade assertiva, pela qual o artista deixa de ser meramente instrumento para se exibir estrutura de atenção. Ocorre não ser tão simples o uso do próprio, visto o processo exigir consistência em seu argumento. Então são poucos os trabalhos que, verdadeiramente, superam a narrativa ilustrativa. É possível dividir em duas as disposições: a que confirma o uso do particular como meio de resolvê-lo, e a que aceita e reaviva sua condição. A diferença fundamental está na perspectiva da culpa igualmente autorreferente e daquela transferida ao outro. E ambas, até certo ponto, se confundem demasiadamente com mecanismos terapêuticos sobre o próprio dizer. Leia mais

Crítica

O teatro é um acontecimento presencial, disso sabemos. E o que é presenciado não é de fato a verdade de uma realidade, visto ser a construção de uma ação para oferecer ao outro uma experiência e/ou narrativa. Apenas uma ficção. Então, a realidade ali compreendida é, antes, uma convenção de sua exibição, um processo estético de apresentação de uma possibilidade escolhida para um determinado objetivo. Há, ainda, o teatro que se apoia no argumento de ser a representação de outra narrativa. Leia mais