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“Sérgio Mamberti"

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“Sérgio Mamberti"

Artigo

Em 1959, na cidade de Santos, acontecia o II Festival Nacional de Teatro de Estudantes, criado e realizado pelo diplomata e entusiasta dessa arte Paschoal Carlos Magno. Foi o maior encontro de grupos de teatro do Brasil, trazendo espetáculos de todas as regiões e que reuniu 1.242 participantes. O ator Rubens Teixeira, integrante da companhia Teatro Cacilda Becker (TCB), participou da montagem de Mary Stuart, de  Schiller, que era a grande atração do festival, a atriz Lêda Córdula era integrante do Grupo Teatro de Estudante da Paraíba, que levou John Gabriel Borkman, de Ibsen. Na plateia dos dois espetáculos estava o estudante santista da Escola de Artes Dramáticas (EAD), Sérgio Mamberti. Na praia do Gonzaga, Rubens e Lêda começaram um namoro, que virou um noivado e casamento, do qual resultou o meu nascimento em João Pessoa, em 1962. Por conta disso digo que o Mamberti me conhece antes de eu nascer. Vivemos em João Pessoa e Recife até 1969, quando migramos para São Paulo e reencontramos Mamberti.

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Resenha

O homem que empresta voz a personagens do teatro, cinema e televisão é o mesmo que confere a um jornalista a honrosa missão de ajudá-lo a dar corpo à autobiografia Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo, coescrita por Dirceu Alves Jr, em lançamento das Edições Sesc São Paulo. A atitude tem a ver com o caráter gregário do ator e gestor cultural praticante de uma espécie de primeira pessoa povoada. Desde os passos iniciais amadores em Santos (SP), filho de professora primária e de diretor de clube social, ele sabe que flexionar os verbos decidir e deliberar, com liberdade, é tarefa para pessoas responsáveis, seja dentro ou fora da cena. Aos 65 anos de ofício e 82 anos de vida – a placidez da face é fiel da balança –, está a colher mais acertos que tombos no exercício contínuo do livre-arbítrio em duas frentes cidadãs: a da arte e a da política, ambas com a mesma ética pública e amorosa empenhada nos casamentos, filhos e amizades. Longe da hagiologia, expõe-se as feridas e as cicatrizes nessas páginas.

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Reportagem

Assim como escancara as desigualdades socioeconômicas, a pandemia à brasileira cala fundo sobre a vulnerabilidade da maioria dos trabalhadores no campo das artes e da cultura. As últimas semanas evidenciaram relatos frequentes de técnicos, produtores, artistas e grupos ou coletivos em busca de cestas básicas para subsistir ou mesmo fechando seus espaços, alguns mantidos a duras penas mesmo antes das medidas restritivas.

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