O desinvestimento da vida em populações latino-americanas é um traço histórico a partir do qual artistas reagem feito um grito desengasgado. Elaboram poéticas do espanto diante de realidades brutais. Nos espetáculos Para não morrer e Há mais futuro que passado – um documentário de ficção, por exemplo, as estruturas de silenciamento e apagamento levam artistas, majoritariamente mulheres, a reavivarem as lutas e perspectivas daquelas que vieram antes e abriram caminhos até a contemporaneidade. Corpo e voz forjados para denunciar o machismo disseminado em sociedades patriarcais e colonizadas. Leia mais