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“Teatro Brasileiro de Comédia"

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Resenha

O teatro é uma arte essencialmente do ator. É a partir deste ofício que Eugênio Kusnet: do ator ao professor entrelaça o pensamento e a prática de um artista e pedagogo pouco estudado na historiografia brasileira. E o correlaciona aos avanços da fase de modernização da atividade cênica no país; no caso do legado em foco, a partir do início da década de 1950. Leia mais

Reportagem

O espectador brasileiro conhece os talentos cômicos de Hugo Possolo para as artes do circo e do teatro. Há cerca de 30 anos ele aprendeu as técnicas de palhaço no Picadeiro Circo Escola, em São Paulo. E há 23 anos estava entre os fundadores do Grupo Parlapatões, dos mais profícuos da produção teatral da cidade. Mas a face de agitador cultural ganhou outras definições nos bastidores do trabalho de encantar ou provocar as pessoas pelo riso. Possolo mostrou tino para administrar o Espaço Parlapatões, a um só tempo teatro, bar, café e sede prestes a completar oito anos de atividade na praça Franklin Roosevelt, no centro paulistano. Também abraçou a militância por políticas públicas para os artistas circenses, muitas vezes menosprezados pelas autoridades culturais. Leia mais

Artigo

A filosofia dos grupos

5.5.2014  |  por Valmir Santos

As artes cênicas são, por natureza, gregárias. Sincronizam a respiração no ato ao vivo entre os artistas que ocupam palco, galpão, picadeiro ou espaço público e os espectadores instigados a embarcar nessa nau milenar. Nas tradições orientais e ocidentais, uma das bases da convivência no teatro e na dança diz respeito ao caráter coletivo por trás de cada criação. Em um monólogo dramático ou em um solo coreográfico haverá sempre a interlocução direta ou indireta de uma equipe ancorando as palavras, os gestos, os silêncios e as variantes sensoriais no coração da cena. Leia mais

Crítica

O solo Eu não dava praquilo se sobressai ao historiar a vida de Myrian Muniz (1931-2004) e, com ela, rememorar personalidades e situações indicativas da modernização do teatro brasileiro em seu período essencial de consolidação nas décadas 1960 e 1970.

Cassio Scapin, na atuação e coautoria do roteiro, e Elias Andreato, na direção, evitam os tons saudosista ou didático. Vão direto ao ponto: simplesmente dão passagem ao pensamento humanista e à arte que a atriz paulista tomava por sagrada. Leia mais