O corpo enquanto documento ganha contornos pungentes na obra do bailarino, ator e coreógrafo Panaibra Gabriel Canda. Ele transpira sua pátria e seus ancestrais em Tempo e espaço: os solos da marrabenta, uma experiência antiespetacular. A economicidade nos elementos de cena relativiza os pesos da mimese e da representação em favor de um manifesto em que o corpo é fala e música e estas o reverberam. Não apartando, naturalmente, o lugar e o coração de sua arte, Moçambique. Os horizontes histórico, político e social vão dar no entroncamento da galáxia corporal, a escala do humano. Leia mais