28.3.2014 | por Fernando Marques
No poema Eterno, o modernista Carlos Drummond garante: “E como ficou chato ser moderno./ Agora serei eterno”. Podemos parafrasear o dito e registrar: nada mais antigo que o moderno, agora queremos ser pós-modernos. E, se o assunto for teatro, seremos então pós-dramáticos. Mas correríamos o risco de jogar fora o bebê com a água do banho ao entender o período pós-dramático, iniciado nos anos 1970, como se fosse de ruptura completa com a história do teatro – desde os gregos. Leia mais
28.3.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
De repente, um romeno se torna o autor mais popular do teatro brasileiro. Há um ano, Matéi Visniec era praticamente um desconhecido no País. A recente edição de suas obras em português, porém, parece ter despertado um séquito de interessados em sua dramaturgia. Durante o Festival de Curitiba, a maior vitrine das artes cênicas nacionais, o escritor merece duas montagens: 2 x Matei, dirigida por Gilberto Gawronski, e Espelho para cegos, versão de Marcio Meirelles. Em São Paulo, a tônica não é diferente. Estreia na cidade História do comunismo contada aos doentes mentais, com encenação de Miguel Hernandez e André Abujamra. Leia mais