Professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, jornalista, escritor e compositor. Entre 2001 e 2016, publicou Retratos de mulher (poesia; Varanda); Zé – peça em um ato, adaptação em verso do Woyzeck, de Büchner (É Realizações); o livro-CD Últimos – comédia musical (Perspectiva); Contos canhotos (LGE); A comicidade da desilusão: o humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues (ensaio; UnB/Ler); Com os séculos nos olhos: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970 (ensaio; Perspectiva) e A província dos diamantes: ensaios sobre teatro (Autêntica/Siglaviva). Autor das canções do CD De cor, da cantora Wilzy Carioca. Tem trabalhos nos jornais Correio Braziliense e O Globo e na revista Folhetim, entre outros. Na internet, colaborou, por exemplo, em Miscelânea, Moringa e Germina. Doutor em literatura brasileira pela UnB com tese sobre teatro musical.
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textos
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16.12.2020 | por Fernando Marques
A obra de Nelson Rodrigues (1912-1980) está incorporada, há algum tempo, ao patrimônio cultural brasileiro – e vem sendo assimilada ao acervo internacional, com traduções e encenações que ampliam o seu alcance para além da língua portuguesa ou no próprio campo da lusofonia. Um livro com sete de suas peças, lançado em 2019 na Inglaterra, parece ser o episódio mais recente de uma série que inclui espetáculos feitos na França, baseados em seus textos, já nos anos 1990.
Leia mais11.8.2017 | por Fernando Marques
Pude entrevistar o crítico e historiador teatral Décio de Almeida Prado (1917-2000) em três ocasiões. A primeira delas foi quando se completavam cem anos da morte de Alexandre Dumas Filho (1824-1895), autor da célebre A dama das camélias, peça que em meados do século XIX agitou a cena francesa ao misturar passionalidade romântica à franqueza realista. Leia mais
23.5.2017 | por Fernando Marques
Em Lisboa
As imagens em preto e branco projetadas ao fundo da cena misturam, à esquerda, pessoas em trajes comuns a outras portando chapéus extravagantes, como os que serão usados no espetáculo. À direita, prédios assinalam a cidade. Estacas de metal, verticais, tomam grande parte do palco para compor o ambiente de Inferno, uma das três seções do poema épico A divina comédia, de Dante Alighieri (1265-1321). A primeira jornada do poema transforma-se em montagem da companhia portuguesa O Bando, sob a direção de João Brites. Leia mais
29.4.2017 | por Fernando Marques
Em Lisboa
Falo sobre dois espetáculos completamente diferentes entre si, vistos há poucos dias na capital portuguesa. No Teatro Nacional D. Maria II, Bacantes – prelúdio para uma purga anuncia-se como feito “a partir de Eurípides”. O anúncio parece paródico ou irônico: o espetáculo, ai de nós, nada tem daquele autor grego. Leia mais
16.2.2017 | por Fernando Marques
Em São Paulo
O artigo que se segue vai correr um pouco em zigue-zague, mas garanto que não bebi nada, nem água. O propósito é o de falar sobre Roque Santeiro, comédia de Dias Gomes com direção de Débora Dubois e músicas de Zeca Baleiro, relacionando o espetáculo a seu entorno recente e, ainda, às décadas de 1960 e 1970. Esse período pródigo em musicais teve em Dias Gomes um de seus autores mais atuantes. Vamos? Leia mais
22.12.2016 | por Fernando Marques
Ao comentar a obra de Ferreira Gullar em artigo de 2004, falamos nas “alterações de rota sucessivas, no que se pode chamar de incoerência produtiva, dialética”. Essas mudanças de rumo ressaltam na trajetória do poeta, crítico de arte e literatura, cronista e dramaturgo José Ribamar Ferreira. Leia mais
9.9.2016 | por Fernando Marques
Antes de chegar a Trinta gatos e um cão envenenado, espetáculo mostrado recentemente em Brasília, que voltará em novembro, algumas reflexões vadias sobre teatro. Pode ser? Leia mais