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Folha de S.Paulo

Parlapatões passeiam pelo “Pior de SP”

13.7.2007  |  por Valmir Santos

São Paulo, sexta-feira, 13 de julho de 2007

TEATRO

VALMIR SANTOS 
Da Reportagem Local 

“City tour” à la Parlapatões. No ônibus, 44 espectadores, a rodomoça, o guia engraçadinho, o motorista perdido e outros tipos rumam para o “Pior de São Paulo”, intervenção que estréia amanhã.

Não é espetáculo, diz o ator e co-roteirista Hugo Possolo (com Mário Viana). E os piores lugares podem ser mansões onde o lixo é empurrado para baixo do tapete. A inspiração vem do palhaço italiano Leo Bassi, radicado na Espanha. Em um passeio por Madri, há quatro anos, ele fez com que uma trupe paramentada de iraquianos invadisse a casa do então premiê José María Aznar, que havia apoiado os EUA na tomada ao país do Oriente Médio. 

Os alvos dos Parlapatões são públicos ou privados, mas não podem ser revelados. Exceção à estátua de Borba Gato, em Santo Amaro (zona sul), incluída no roteiro para fazer blague da eleição do Cristo Redentor como uma das sete novas maravilhas do mundo.



O pior de São Paulo
Onde: saída do Espaço dos Parlapatões (pça. Franklin Roosevelt, 158, tel. 3258-4449) 
Quando: estréia amanhã; sáb., às 16h e às 22h30; e dom., às 16h; até 22/7 
Quanto: grátis (retirar senha uma hora antes de cada sessão) 

Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal – Leituras de Cena, que edita desde 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Autor de livros ou capítulos afeitos ao campo, além de colaborador em curadorias ou consultorias para mostras, festivais ou enciclopédias. Cursa doutorado em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado na mesma área.

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