13.7.2007 | por Valmir Santos
São Paulo, sexta-feira, 13 de julho de 2007
TEATRO
VALMIR SANTOS
Da Reportagem Local
“City tour” à la Parlapatões. No ônibus, 44 espectadores, a rodomoça, o guia engraçadinho, o motorista perdido e outros tipos rumam para o “Pior de São Paulo”, intervenção que estréia amanhã.
Não é espetáculo, diz o ator e co-roteirista Hugo Possolo (com Mário Viana). E os piores lugares podem ser mansões onde o lixo é empurrado para baixo do tapete. A inspiração vem do palhaço italiano Leo Bassi, radicado na Espanha. Em um passeio por Madri, há quatro anos, ele fez com que uma trupe paramentada de iraquianos invadisse a casa do então premiê José María Aznar, que havia apoiado os EUA na tomada ao país do Oriente Médio.
Os alvos dos Parlapatões são públicos ou privados, mas não podem ser revelados. Exceção à estátua de Borba Gato, em Santo Amaro (zona sul), incluída no roteiro para fazer blague da eleição do Cristo Redentor como uma das sete novas maravilhas do mundo.