Crítica teatral, formada em jornalismo pela USP, com especialização em crítica literária e literatura comparada pela mesma universidade. É colaboradora de O Estado de S.Paulo, jornal onde trabalhou como repórter e editora, entre 2010 e 2016. Escreveu para Folha de S.Paulo entre 2007 e 2010. Foi curadora de programas, como o Circuito Cultural Paulista, e jurada dos prêmios Bravo! de Cultura, APCA e Governador do Estado. Autora da pesquisa “Breve Mapa do Teatro Brasileiro” e de capítulos de livros, como Jogo de corpo.
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textos
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27.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Uma máscara não é só uma máscara. Para Enrico Bonavera, cada uma delas pode trazer em si a porta que dá acesso a um outro mundo. Algum lugar onde as palavras podem ser suprimidas, onde o rosto do ator se apaga para que todo o seu corpo possa falar. Leia mais
22.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Estilos e escolas diferentes do humor se encontram em A besta. Com estreia prometida para amanhã, o espetáculo reúne nomes de grupos representativos da comédia em São Paulo: Iara Jamra, que integrou a emblemática Pod Minoga, nos anos 1970. Ary França, do Teatro do Ornitorrinco, uma marca das décadas de 1980 e 90, e Hugo Possolo, líder dos Parlapatões. “Juntar toda essa turma faz muito sentido em uma peça que fala sobre o próprio teatro”, comenta Alexandre Reinecke, que comemora sua 40ª direção com esse título. Leia mais
20.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Herdeira direta do pensamento de Bertolt Brecht, a Berliner Ensemble foi criada pelo dramaturgo, em 1949. Foi à frente dessa companhia que o artista alemão conquistou projeção internacional – em 1955, Paris recebeu boquiaberta sua montagem de Mãe coragem e seus filhos e espalhou sua fama mundo afora. Mesmo depois de sua morte, pode-se dizer que essa ligação tão próxima entre criador e obra continuou. Sua mulher, Helene Weigel, dirigiu o grupo até 1971. Leia mais
20.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
As celebrações pelos 450 anos de Shakespeare continuam a reverberar na agenda dos festivais brasileiros. No FIT – Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua de Belo Horizonte, a tônica se manteve. A encenação de Hamlet, pela histórica cia. Berliner Ensemble, sinalizou o ponto máximo da programação. Leia mais
16.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
De acordo com a mitologia persa, Syngué Sabour é o nome de uma pedra mágica. A esse pedaço de rocha, pode-se contar tudo: seus segredos, sofrimentos, lamentos e decepções. Um dia, diz a lenda, essa pedra irá explodir e deixará livre o seu confidente, levando pelos ares tudo aquilo que lhe havia sido confiado. Leia mais
16.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Prestes a completar 80 anos, Marilena Ansaldi ainda dança [foto no alto]. Depois de um afastamento de mais de cinco anos – em 2008, ela anunciou oficialmente sua aposentadoria – a intérprete retorna aos palcos com Paixão e fúria – Callas, o mito em curta temporada em São Paulo. Leia mais
12.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Os grandes nomes da moda sempre visitaram as artes cênicas. Desde que Chanel concebeu os trajes de várias produções do Ballets Russes, no início do século 20, os estilistas são chamados a assinar figurinos para dança, ópera e teatro. Christian Lacroix, Valentino, Versace e Stella McCartney são apenas alguns dos representantes desse intenso trânsito entre palco e passarela. Leia mais
7.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Se, no início dos anos 2000, os musicais importados aportaram com força no Brasil, agora, uma década depois, parece ter chegado a hora de as comédias vindas de fora tomarem a cena nacional. Títulos cômicos que fizeram sucesso na Broadway – em Nova York – e no West End – em Londres – se tornam cada vez mais frequentes na cena nacional. Leia mais
25.4.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Drama. Comédia. Tragédia. Não é fácil achar um consenso quando se trata de classificar Quem Tem Medo de Virginia Woolf?. Na mais conhecida obra do norte-americano Edward Albee, todos os gêneros se confundem. “O próprio autor dizia que gostaria de ver o público assistindo à peça uivando de rir, mas sentindo dor”, lembra o diretor Victor Garcia Peralta. Leia mais
24.4.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Há 450 anos, São Paulo era uma missão jesuítica com pouco mais de cem habitantes. Não havia luz elétrica ou carros. A imprensa acabara de ser inventada na Europa. E a Inquisição da igreja Católica ainda vigorava para condenar os hereges. Leia mais