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“Abdias do Nascimento"

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“Abdias do Nascimento"

Crítica

Contar a História do Brasil a partir do genocídio do povo preto é o que promete e realiza o ator, dramaturgo e diretor Clayton Nascimento em Macacos, da Cia. do Sal (SP).

Da metade da encenação em diante o ator-narrador resume mais de cinco séculos de extermínio e estigmatização de povos indígenas e negros escravizados, lançando mão de extraordinária capacidade intelectual e vocação para estabelecer dialogismo . “A gente não domina nossa história.”

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Resenha

Ele nasceu na cidade de Franca (SP), a 399,9 km da capital, em 14 de março de 1914.

Transdisciplinar, foi poeta, ator, escritor, dramaturgo, artista plástico, ativista político, panafricanista, professor universitário emérito (University at Buffalo – The State University of New York), Doutor honoris causa (Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília, Universidade do Estado da Bahia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e University Obafemi Awolowo), exilado político (1968-1978), deputado federal (1983-1987) e senador da República (1997-1999).

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Entrevista

A rigor, desde a quinta série a poeta e ensaísta Leda Maria Martins aprendeu como a força bruta também se impõe por meio de ações, gestos, imagens, silenciamentos e outras formas pensantes. Alguns de seus professores foram “desaparecendo” da sala de aula à medida que expressavam consciência crítica sob o tacão da ditadura civil-militar. Como contraponto a essa e a outras opressões, combatidas vida adentro, a estudante de escola pública nascida no Rio de Janeiro e crescida em Belo Horizonte teve sua formação humanística forjada nas culturas do samba carioca e do reinado/congado mineiro, fontes primárias benzidas pela mãe, Alzira  Germana  Martins, coroada Rainha de Nossa Senhora das Mercês por iniciativa dos membros da Irmandade de Nossa  Senhora do Rosário do Jatobá.

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Artigo

A filosofia dos grupos

5.5.2014  |  por Valmir Santos

As artes cênicas são, por natureza, gregárias. Sincronizam a respiração no ato ao vivo entre os artistas que ocupam palco, galpão, picadeiro ou espaço público e os espectadores instigados a embarcar nessa nau milenar. Nas tradições orientais e ocidentais, uma das bases da convivência no teatro e na dança diz respeito ao caráter coletivo por trás de cada criação. Em um monólogo dramático ou em um solo coreográfico haverá sempre a interlocução direta ou indireta de uma equipe ancorando as palavras, os gestos, os silêncios e as variantes sensoriais no coração da cena. Leia mais