Entender para imaginar, imaginar para entender. É defronte esse espelho que o Tablado de Arruar tem se postado nos últimos sete e tempestivos anos dentre os seus 18 de atividade teatral em São Paulo. Dar forma ao material extraído da realidade premente, mediado pela sala de ensaio, consumou uma poética da razão antipoética na cena do grupo. As delimitações temporal, temática e historicizante das obras recentes tocam em questões éticas, sociais, políticas e culturais sintomáticas de como o anacronismo ganhava corpo na sociedade a poucos meses das manifestações de junho de 2013, o novo ano que não acabou.